O programa Vozes do Cooperativismo, desta quarta-feira (20), recebeu Hegel Nóbrega, diretor da OCB/CE para o ramo crédito e presidente da Sicredi Ceará, e Noaman Alencar, vice-presidente do Sicoob Ceará e membro do Conselho de Administração do Sistema OCB/CE. A conversa abordou a força, os diferenciais e as perspectivas do cooperativismo de crédito. A entrevista, conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita, foi exibida na Rádio Jangadeiro BandNews, no Spotify e YouTube do Sistema Jangadeiro e, também, no YouTube do Sistema OCB/CE.

O Sistema OCB/CE recebeu, na última sexta-feira (08/08), representantes do Projeto São José para um diálogo inicial sobre oportunidades de cooperação voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar no Ceará. A reunião integra a fase de escuta e levantamento de propostas para a quinta etapa da iniciativa (PSJ V), que está em fase de planejamento.

Criado em 1995 e executado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) com apoio do Banco Mundial, o Projeto São José é uma política pública voltada à melhoria das condições de vida no meio rural. Ao longo de quase três décadas, promoveu ações de inclusão produtiva, acesso à água, infraestrutura e apoio a atividades agrícolas.

O encontro no Sistema OCB/CE teve como foco identificar desafios, mapear soluções e avaliar pontos de convergência entre o cooperativismo e as estratégias previstas para o novo ciclo do projeto. A conversa foi orientada por cinco questões: atuação da OCB/CE junto à agricultura familiar; principais desafios do meio rural cearense; soluções inovadoras aplicáveis ao desenvolvimento cooperativista; possíveis contribuições ao PSJ V; e resultados esperados com a execução das ações.

Entre os temas levantados, estiveram a organização produtiva e gerencial, o acesso a crédito e assistência técnica, a agroindustrialização, o uso de energias renováveis, a digitalização de processos e a inclusão produtiva da juventude rural.

O gerente de Inclusão Econômica Sustentável do Projeto São José, João Nogueira, destacou a importância de considerar novas práticas: “Estamos à procura de ideias para não cometer os erros do passado”.

Participaram da reunião, pelo Projeto São José: João Nogueira (gerente de Inclusão Econômica Sustentável), Felipe Sindeaux e Regina Cavalcante (técnicos da Gerência). Pelo Sistema OCB/CE: Nicédio Nogueira (presidente), José Aparecido dos Santos (superintendente), Manfredo Lins (gerente de Inovação), Oswaldo Vieira (gerente de Desenvolvimento de Cooperativas), Givanilson Rodrigues (analista de Projetos) e Joaquim Neto (analista de Desenvolvimento de Cooperativas).

Case da Coopenort

Além dos citados, representantes da  Cooperativa Agropecuaria dos Agricultores Familiares da Regiao Norte do Ceará (Coopenort) marcaram presença. O diretor-presidente Daniel Souza e o diretor de Produção Jonas Fontenele compartilharam a experiência da cooperativa na organização de produtores rurais e no acesso a mercados, contribuindo com exemplos práticos que podem inspirar ações no novo ciclo do PSJ.

Evento vai analisar obstáculos estruturais, debater soluções e articular uma agenda unificada para o cooperativismo cearense

Estão abertas as inscrições para o 2º Encontro Cooperativo Cearense – CoopCE 2025, que será realizado no dia 5 de setembro, de 8 às 17h, no Afago Mareiro Hotel, em Fortaleza. Com o tema “O Cooperativismo que o Ceará Precisa”, o evento reunirá dirigentes, cooperados, técnicos e parceiros institucionais para debater os principais desafios e definir estratégias para o fortalecimento do movimento no estado.

O Sistema OCB/CE e o Sistema Jangadeiro estreiam no dia 13 de agosto o programa multiplataforma “Vozes do Cooperativismo”, projeto inédito no estado dedicado a divulgar histórias, desafios e conquistas do movimento cooperativista. A estreia ocorrerá na quarta‑feira, às 13h, com transmissão simultânea pela Rádio Jangadeiro BandNews 101.7 FM, pelo canal do Jornal Jangadeiro no YouTube e pelo Spotify; aos sábados, às 8h30, o público poderá acompanhar o mesmo conteúdo na TV Jangadeiro/SBT, canal 12.1, em versão editada.

Mais de R$ 6,8 bilhões em ingressos consolidam força econômica do setor no estado

O cooperativismo no Ceará registrou crescimento consistente em 2024, reforçando sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do estado. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, divulgado nesta quinta-feira (31) pelo Sistema OCB nacional, as cooperativas cearenses movimentaram R$ 6,82 bilhões, alta de 11,5% em relação a 2023. Com forte atuação nos ramos Saúde, Crédito e Agropecuário, as cooperativas do estado têm contribuído para ampliar o acesso a serviços essenciais, fomentar a produção local e fortalecer o empreendedorismo coletivo.

Estão abertas, até o dia 31 de julho, as submissões de trabalhos científicos para o 36º Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (ENANGRAD), que acontecerá de 22 a 25 de outubro, na Universidade de Fortaleza (Unifor), em Fortaleza (CE). Pela primeira vez, o evento contará com uma temática exclusiva sobre cooperativismo, fruto da parceria entre a Unifor e o Sistema OCB/CE.

A nova área temática contempla sete linhas de pesquisa: Governança e Gestão Cooperativa; Inovação e Transformação Digital em Cooperativas; Educação Cooperativa e Formação de Lideranças; Empreendedorismo Cooperativo e Economia Solidária; Sustentabilidade e Impacto Social; Cultura e Valores Cooperativistas; e Estudos de Caso em Cooperativas.

A iniciativa visa estimular a produção acadêmica e científica sobre o modelo cooperativista, ampliando sua visibilidade no campo da Administração e destacando seu papel na construção de soluções econômicas e sociais mais sustentáveis.

Os autores principais que forem estudantes de graduação, vinculados a instituições associadas e adimplentes com a ANGRAD, terão isenção na taxa de inscrição. Os melhores trabalhos poderão ser indicados para avaliação prioritária em mais de 60 periódicos parceiros por meio da modalidade Fast Track.

Com o tema “Transformações Disruptivas: Implicações para a Administração”, o ENANGRAD 2025 terá programação híbrida, com sessões presenciais e virtuais, oficinas, painéis temáticos, apresentações culturais e atividades de integração. O encontro é considerado o principal fórum acadêmico da área no país.

Mais informações e o edital completo estão disponíveis no site oficial da ANGRAD: https://doity.com.br/36-enangrad

O Sistema OCB/CE participou, no dia 11 de julho, da segunda edição do Agrárias Empreendedora, evento promovido pelas empresas juniores do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará (UFC). Representando a entidade, o analista de projetos Givanilson Rodrigues apresentou o cooperativismo como uma alternativa coletiva, democrática e inovadora para transformar o setor agropecuário.

A atividade foi voltada principalmente a estudantes universitários dos cursos de Ciências Agrárias. Para o representante do Sistema OCB/CE, a universidade é um celeiro de ideias que pode também ser o ponto de partida para uma nova visão de desenvolvimento no campo.

“A maioria dos jovens universitários ainda conhece pouco sobre o cooperativismo. Muitos veem o agro apenas sob a ótica tradicional e, com isso, deixam de conhecer um modelo de negócio sustentável, perdem oportunidades no mercado cooperativo e acreditam que empreender é uma jornada individual”, afirmou Givanilson.

Durante a apresentação, foram destacados dados que reforçam a força do movimento: 1 bilhão de cooperados no mundo, 23,4 milhões no Brasil, 147 mil no Ceará e milhares de oportunidades no agro cooperativo. Também foram compartilhadas histórias inspiradoras, como a de Juliano Fernandes, jovem cearense que atua como cooperado, gestor e referência em sucessão rural.

Givanilson, que também atua como ponto focal da juventude cooperativista no Ceará, destacou que parcerias com universidades são fundamentais para formar novas lideranças e garantir a continuidade do movimento com inovação e protagonismo jovem. “Essa aproximação não é só necessária. É estratégica”, completou.

A atividade contou com cerca de 100 inscritos, com 39 estudantes participando do quiz interativo que encerrou a apresentação. A presença do Sistema OCB/CE reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento da cultura cooperativista junto à juventude e ao meio acadêmico.

Projeto está em fase de finalização e levará o cooperativismo cearense à TV, rádio e plataformas digitais

O cooperativismo do Ceará ganhará, em breve, um espaço inédito nas grandes mídias do estado. O Sistema OCB/CE — organização que representa e promove as cooperativas cearenses — lançará seu primeiro programa multiplataforma em parceria com o Sistema Jangadeiro de Comunicação, um dos maiores grupos de mídia integrada do Nordeste. A iniciativa está em fase final de desenvolvimento e será veiculada na televisão, rádio e plataformas digitais do grupo.

A parceria foi definida em reunião realizada no dia 22 de julho, na sede do Sistema Jangadeiro, em Fortaleza. Participaram do encontro o superintendente da Jangadeiro, Milton Turolla, a gerente comercial Luciana Castro e a executiva comercial Flávia Carolina. Representando o Sistema OCB/CE estiveram presentes o presidente Nicédio Nogueira, o superintendente José Aparecido dos Santos, os gerentes André Fontenelle e Manfredo Lins e Silva, além do jornalista Rafael Mesquita, que será o apresentador do programa.

O conteúdo cooperativista será veiculado em canais como a TV Jangadeiro, afiliada do SBT — que possui a maior audiência entre todas as afiliadas da rede no Brasil e é a segunda emissora mais assistida de Fortaleza, com alcance superior a 3 milhões de pessoas em 30 dias, segundo dados da Kantar Ibope. A audiência é composta majoritariamente por mulheres (59,1%) e pessoas das classes C e DE.

Já a Rádio Jangadeiro BandNews FM é líder no segmento de rádio de notícias no Ceará, com uma média de 7.994 ouvintes por minuto, sendo o público predominante das classes AB (49,9%) e na faixa etária de 25 a 49 anos (51,4%). A proposta também inclui inserções nos canais digitais do grupo, como o YouTube e o Spotify do Jornal Jangadeiro.

A nova iniciativa de comunicação do Sistema OCB/CE se insere nas diretrizes nacionais do cooperativismo, definidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), com foco na ampliação da presença do movimento nas mídias tradicionais e digitais, na aproximação com públicos estratégicos e na promoção de ações de engajamento da sociedade.

“Essa parceria marca um novo momento da comunicação cooperativista no Ceará. Pela primeira vez, teremos um espaço regular em mídias de grande alcance para mostrar a força do nosso modelo de desenvolvimento. O projeto nasce com a missão de dialogar com a sociedade cearense e fortalecer a imagem do cooperativismo como um bom negócio para o estado”, afirma Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE.

Mais de 30 atendentes da Unimed Vale do Jaguaribe participaram, no sábado (19/07), de um encontro de formação realizado em Limoeiro do Norte. A iniciativa contou com o apoio do Sistema OCB/CE e teve como foco o fortalecimento das habilidades emocionais e a valorização das profissionais que atuam no atendimento aos cooperados da região.

A programação incluiu a palestra “Autoconhecimento e Inteligência Emocional”, ministrada por Yelw Felício, administradora formada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Yelw também possui formação em Meditação, Yoga para Gestantes e Educação Somática, atuando com métodos psicossomáticos como Feldenkrais, Antiginástica, Ginástica Holística e Hanna Somatic.

Durante sua fala, Yelw propôs reflexões sobre equilíbrio emocional, consciência corporal e bem-estar, estimulando as participantes a desenvolverem mais autocuidado e inteligência relacional no dia a dia de trabalho.

Na abertura do evento, o analista de Desenvolvimento Cooperativista do Sistema OCB/CE, Mogar Lacerda, apresentou a atuação da entidade no fortalecimento do cooperativismo no estado do Ceará, destacando o papel estratégico das cooperativas na promoção da qualidade de vida e do desenvolvimento local.

Também participou do encontro o representante da Unimed Ceará, Samuel Ferreira, que trouxe contribuições sobre a importância de um atendimento mais humanizado, tanto por parte das atendentes quanto dos cooperados, reforçando o compromisso com um cuidado mais próximo e empático.

O encontro contribuiu para o aperfeiçoamento pessoal e profissional das equipes, fortalecendo os vínculos entre cooperados, atendentes e o propósito do cooperativismo de saúde na região.

O cooperativismo cearense será um dos protagonistas do documentário Histórias de um Mundo Melhor, uma das principais ações comemorativas do Ano Internacional das Cooperativas promovida pelo Sistema OCB. A produção vai retratar histórias reais de transformação social, econômica e ambiental promovidas por cooperativas em cinco estados brasileiros — entre eles, o Ceará.

No estado, o ramo saúde será o foco da narrativa, com a participação da Unimed Fortaleza. A proposta é mostrar como o trabalho coletivo e os valores cooperativistas têm impactado positivamente a vida das pessoas na área da saúde, promovendo bem-estar, desenvolvimento regional e soluções sustentáveis.

Além do Ceará, as gravações ocorrerão em Rondônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O documentário reunirá personagens de diferentes ramos e regiões, como a agricultora Aldênia, sócia-fundadora da Cooperativa Reca (RO); o produtor de queijo Onésio da Silva, cooperado do Sicoob Sarom (MG); Cleusimar Andrade, presidente da Rede Alternativa de Reciclagem (DF); e Giseli Boldrin, cooperada da Vinícola Nova Aliança (RS).

“Este documentário é uma declaração do potencial transformador do cooperativismo. Queremos dar voz a quem vive o dia a dia desse movimento, mostrando que o trabalho coletivo gera prosperidade, oportunidades e cuidado com as pessoas e o planeta”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Com uma narrativa que une desenvolvimento econômico, inclusão social e cuidado com o meio ambiente, Histórias de um Mundo Melhor pretende sensibilizar o público sobre a força do cooperativismo na construção de um país mais justo, colaborativo e sustentável.

Na última quinta-feira (10/07), o Sistema OCB/CE participou do encontro promovido pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) com cooperativas e Unidades Gerenciadoras (UGs) do programa Ceará Sem Fome, em Fortaleza. O objetivo foi discutir o processo de aquisição centralizada de alimentos da agricultura familiar para o programa estadual.

A entidade foi representada por Marly Oliveira, diretora do Ramo Agropecuário do Sistema OCB/CE, que apresentou dados sobre o cooperativismo no Ceará e explicou como estão organizadas as cooperativas do setor agropecuário no estado.

Cinco cooperativas filiadas ao Sistema OCB/CE estiveram presentes na atividade: COOPENORT, COPITA, COOPAFESP, COOAFSI e COOPEVALE.

O encontro foi presidido pelo secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz, e contou com as presenças da presidente do Comitê Intersetorial do Ceará Sem Fome e primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, e do secretário do Desenvolvimento Econômico, Domingos Filho, além de outras autoridades.

Durante a atividade, foi debatida a nova lei sancionada pelo governador Elmano de Freitas, que estabelece a obrigatoriedade de aquisição mínima de 30% de alimentos da agricultura familiar para abastecimento das ações do Ceará Sem Fome.

🌍 Dia de Cooperar 2025 no Ceará

Um movimento voluntário das cooperativas por um mundo melhor

O Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C, é o maior movimento de voluntariado cooperativista do Brasil. Ele mobiliza milhares de cooperativas e voluntários em ações que impactam positivamente comunidades inteiras, promovendo trabalho, saúde, educação e cultura.

Em 2025, o Dia C traz como tema:

“Juntos construímos um mundo melhor”
Um chamado à cooperação, à solidariedade e ao compromisso com o bem coletivo.

📍 Quando e onde acontece o Dia C no Ceará?

Neste ano, o Dia C no Ceará será realizado no dia 30 de agosto (sábado), das 8h às 12h, no Passeio Público (Praça dos Mártires), localizado no Centro de Fortaleza – CE.

O evento é aberto ao público e reunirá diversas cooperativas cearenses oferecendo serviços gratuitos e atividades para toda a comunidade.

🤝 O que é o Dia C?

O Dia C é uma iniciativa do cooperativismo brasileiro, coordenada nacionalmente pelo Sistema OCB, com o objetivo de estimular o voluntariado transformador. A ideia é que cada cooperativa promova ações que melhorem a vida das pessoas e fortaleçam os territórios onde atuam.

No Ceará, o movimento é organizado pelo Sistema OCB/CE e conta com o engajamento de dezenas de cooperativas dos mais diversos ramos.

💡 Por que participar?

O Dia C mostra que a cooperação gera impacto positivo real na vida das pessoas. Ao participar, você contribui com:

• 🌱 Promoção da cidadania e inclusão social

• 🩺 Atendimento em saúde e bem-estar

• 📚 Ações educativas e de valorização da cultura

• 💬 Orientações jurídicas e apoio comunitário

• 🌎 Conscientização sobre sustentabilidade e meio ambiente

✨ Tema 2025: "Juntos construímos um mundo melhor"

Este ano, o Dia C celebra a força das conexões humanas e cooperativas, com quatro grandes mensagens:

• Juntos compartilhamos valores (trabalho e dignidade)

• Juntos fortalecemos vidas (saúde e bem-estar)

• Juntos escrevemos histórias de transformação (educação e conhecimento)

• Juntos construímos um mundo melhor (cultura e cidadania)

Cada ação realizada é uma semente de mudança para um futuro mais solidário, justo e inclusivo.

📲 Acompanhe tudo por aqui e pelas redes sociais

Em breve, divulgaremos a programação completa das cooperativas participantes, os serviços que estarão disponíveis no local e todas as novidades do Dia C 2025 no Ceará.

Fique ligado!
Vamos mostrar a força do cooperativismo cearense.
Bora cooperar?

Quatro representantes da turma cearense do Curso de Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas e Organizações Complexas e Plurais estão participando da 5ª Conferência Global de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional (ICA CCR 2025), que acontece de 8 a 11 de julho, em Montreal, no Canadá. A delegação presente é composta pelas alunas Aline de Oliveira Escócio, da cooperativa Unidental, e Francisca Vanessa Trigueiro Aguiar, da Copacam, além dos professores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Fernanda Frankenberger e Alex Weymer.

Durante o evento, o grupo apresenta o artigo científico “Análise da adequação ao GRI nos relatórios de sustentabilidade das UNIMEDs no Brasil”, aprovado para apresentação na conferência. O trabalho tem cinco autores: os professores Fernanda Frankenberger e Alex Ferraresi, que coordena o curso, e os alunos Aline Escócio, Carlos Eduardo Fonteles de Queiroz e Francisca Vanessa Trigueiro Aguiar. A pesquisa analisa o grau de aderência das cooperativas Unimed no Brasil às diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI), contribuindo com o debate sobre transparência e responsabilidade socioambiental no cooperativismo de saúde.

O curso de mestrado é promovido pela PUCPR, em parceria com o Sistema OCB/CE, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Ceará (Sescoop/CE), e visa fortalecer a qualificação de lideranças e profissionais atuantes em cooperativas cearenses. A presença cearense no evento reforça o compromisso da formação com a internacionalização da pesquisa e com a inserção ativa no debate global sobre os rumos do cooperativismo.

Realizada no moderno edifício Hélène-Desmarais da HEC Montréal, a ICA CCR 2025 marca o Ano Internacional das Cooperativas das Nações Unidas e reúne pesquisadores, educadores, lideranças cooperativistas e formuladores de políticas públicas de todo o mundo. A conferência debate o papel das cooperativas na promoção da justiça social, da sustentabilidade e da prosperidade, com foco especial nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de temas como intercooperação, governança cooperativa, modelos de negócios e educação. O evento é organizado pelo Instituto Internacional de Cooperativas Alphonse-et-Dorimène-Desjardins (IICADD), em parceria com a Associação Canadense de Estudos em Cooperação (CASC) e a Associação de Educadores Cooperativos (ACE).

Formação integra atividades acadêmicas na PUCPR e visitas técnicas a cooperativas referência nacional

Com uma programação que une teoria e prática, os estudantes cearenses do curso de Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas e Organizações Complexas e Plurais participam, até esta sexta-feira (5/7), da Semana Acadêmica no estado do Paraná. A formação é promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com o Sistema OCB/CE, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Ceará (Sescoop/CE).

Ao todo, 28 mestrandos integram a turma cearense da pós-graduação, composta por dirigentes, presidentes e gestores de cooperativas, além de técnicos e colaboradores do Sistema OCB/CE. A Semana Acadêmica teve início no sábado (29/6) e segue até esta sexta-feira (5/7), com atividades distribuídas entre a capital Curitiba e municípios como Carambeí, Castro, Ponta Grossa, Palmeira e Lapa.

Na PUCPR, os estudantes realizaram atividades acadêmicas como reuniões com docentes, prova de suficiência em idiomas e apresentações de trabalhos. A programação seguiu com visitas técnicas às cooperativas Frísia, Castrolanda, Agrária, Witmarsum e Bom Jesus, além de uma agenda institucional na Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), entidade que representa o cooperativismo paranaense e integra o Sistema OCB.

A visita à Ocepar ocorreu na quarta-feira (3/7) e incluiu apresentação do funcionamento da entidade, depoimentos de ex-alunos do mestrado e exposição do Programa de Educação Política. O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, recebeu a comitiva e destacou a importância da formação de lideranças. “O que a gente quer com isso? Pesquisar cooperativismo. Nós temos informação do cooperativismo. Na Ocepar, desde 1990, temos 40 índices mensais de cada uma das cooperativas que integram o Sistema. Mas não basta ter dados, precisamos transformá-los em informação e fazer o planejamento eficaz para termos os melhores resultados”, afirmou.

Durante a manhã, os estudantes também ouviram falas da analista técnica Cristina do Nascimento Moreira e do coordenador de Integridade do Sescoop/PR, Tiago Gomes, que relataram suas experiências como alunos do mestrado. Já a coordenadora de Relações Institucionais da Ocepar, Daniely da Silva, apresentou o Programa de Educação Política e defendeu o fortalecimento da representação cooperativista por meio da conscientização e da atuação institucional. “Nós entendemos que existem muitas boas oportunidades para o cooperativismo”, pontuou.

A professora Fernanda Frankenberger, que integra o corpo docente do curso, acompanhou a atividade e comentou a importância do momento: “É um momento muito singular. Durante um ano, nós fomos para o Ceará para dar aulas e apoiar nesse processo de pesquisa e aprendizagem. Eles (estudantes) estando aqui é um momento único em que a gente mostra o que é a nossa universidade e a gente compartilha o movimento cooperativista do Paraná, que é referência mundial.”

A programação no interior do estado inclui ainda visitas a museus e centros históricos, como o Parque Histórico de Carambeí e o Memorial da Imigração Holandesa em Castro. Os estudantes estão conhecendo de perto estruturas de produção, governança e inovação que caracterizam o modelo cooperativista paranaense.

O diretor da OCB/CE do ramo crédito e presidente do Sicredi Ceará, Hegel Nóbrega, que integra a comitiva, avaliou a experiência como estratégica. “É um momento muito engrandecedor para o cooperativismo cearense. É enriquecedor fazer esse benchmark (troca de experiências) com o cooperativismo do Paraná”, disse.

A Semana Acadêmica marca uma etapa fundamental do curso, voltada à integração entre pesquisa, formação e vivência prática em organizações de referência no setor. A turma cearense do mestrado é resultado da parceria institucional firmada entre o Sistema OCB/CE e a PUCPR, com o objetivo de fortalecer a gestão e a sustentabilidade das cooperativas no estado.

Com informações e fotos do Sistema Ocepar

Documento foi assinado durante o PEC Nordeste 2025, em Fortaleza, e reúne propostas estratégicas para transformar a realidade do semiárido e ampliar o papel das cooperativas na região

Vinte dias após sua assinatura, a Carta do Cooperativismo Nordestino aos Três Poderes continua repercutindo entre lideranças políticas, representantes do setor produtivo e especialistas em desenvolvimento regional. Lançado em 6 de junho, durante o PEC Nordeste 2025, o documento é resultado de uma articulação inédita entre os nove sistemas estaduais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no Nordeste e foi apresentado oficialmente no Espaço SomosCoop, coordenado pelo Sistema OCB/CE, no Centro de Eventos do Ceará.

A carta propõe um conjunto de diretrizes estruturadas em cinco eixos estratégicos, voltados à promoção do desenvolvimento econômico com justiça social, inclusão produtiva e sustentabilidade. O documento se insere no contexto do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU, e reforça o protagonismo do modelo cooperativista como caminho para o fortalecimento das economias locais.

Cooperação como instrumento de transformação regional

O texto destaca o potencial das cooperativas para transformar realidades por meio da organização coletiva, da oferta de crédito e serviços essenciais, da valorização dos pequenos produtores e da reinversão da riqueza gerada nas próprias comunidades.

Entre os principais pontos defendidos estão:

1. Fortalecimento do acesso ao crédito, com previsibilidade e ampliação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para as cooperativas de crédito;
2. Incentivo à agricultura no semiárido, com valorização da diversidade produtiva e integração com políticas públicas como PAA e PNAE;
3. Valorização das cooperativas de saúde, educação e trabalho, com reconhecimento legal e institucional do seu papel na prestação de serviços à população;
4. Promoção da sustentabilidade ambiental, com participação ativa das cooperativas nos planos de adaptação climática e incentivo ao pagamento por serviços ambientais;
5. Melhoria do ambiente de negócios, com desburocratização, conectividade rural e maior integração dos modais logísticos da região.

Uma agenda para os Três Poderes

A carta foi assinada por representantes dos Sistemas OCB dos nove estados nordestinos (AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE) e entregue simbolicamente aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O objetivo é que o documento sirva como referência para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional, com base na economia cooperativa e solidária.

“Este é um chamado à ação. O cooperativismo tem mostrado que é possível produzir riqueza e, ao mesmo tempo, reduzir desigualdades”, destacou durante o lançamento o presidente do Sistema OCB/CE, Nicédio Nogueira.

Durante o PEC Nordeste, a apresentação da carta integrou a programação do Espaço SomosCoop, que reuniu mais de 40 cooperativas cearenses, promoveu debates com lideranças nacionais e internacionais e consolidou o Ceará como referência na articulação política e institucional do cooperativismo brasileiro.

A força das cooperativas no Nordeste

O Brasil tem hoje mais de 23 milhões de cooperados, organizados em cerca de 4,5 mil cooperativas, segundo dados da OCB. No Nordeste, são 856 cooperativas e quase 1 milhão de cooperados, atuando nos ramos agropecuário, crédito, saúde, infraestrutura, trabalho, consumo e educação.

Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) citado no documento revela que municípios com forte presença de cooperativas registram aumento de até R$ 5,1 mil no PIB per capita, demonstrando o efeito multiplicador do cooperativismo na economia local.

Para os representantes do movimento cooperativista, o reconhecimento do papel das cooperativas pelos Três Poderes é fundamental para que o setor possa contribuir ainda mais com a redução das desigualdades regionais, a geração de renda e a construção de soluções sustentáveis para os desafios climáticos, sociais e econômicos do Nordeste.

📖 Leia AQUI a íntegra da carta!

Vivemos um momento especial, em que a Organização das Nações Unidas (ONU) reafirmou o seu reconhecimento ao nosso modelo de negócio com a declaração do Ano Internacional das Cooperativas em 2025. Não poderia ser diferente. As cooperativas demonstram que a valorização do bem comum e a preocupação com a transformação da vida das pessoas e com o alcance da prosperidade nas comunidades não são apenas um protocolo de intenções, mas uma realidade incorporada em cada uma de suas iniciativas.

As cooperativas trazem escala e fortalecem os pequenos produtores, garantindo acesso a tecnologias, insumos e mercados que, de outra forma, seriam inacessíveis. Isso também promove um ambiente de prosperidade, já que, nas cooperativas, o resultado econômico gerado permanece e é reinvestido na própria comunidade. Recente estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que municípios com forte presença de cooperativas registram um aumento de R$ 5,1 mil no PIB por habitante, evidenciando como esse modelo gera um efeito multiplicador na economia local. Ao manter a riqueza dentro das comunidades, as cooperativas promovem um ciclo virtuoso de desenvolvimento, beneficiando não apenas os produtores, mas toda a cadeia produtiva e consumidores.

No Brasil, contamos com mais de 23 milhões de cooperados, distribuídos em cerca de 4,5 mil cooperativas, que atuam em diversos setores da economia (OCB, 2024). Mais especificamente no Nordeste, são 856 cooperativas e quase um milhão de cooperados, que reafirmam o compromisso com o desenvolvimento regional baseado na justiça social, sustentabilidade e inclusão produtiva.

Para que possamos avançar ainda mais, reunimos abaixo cinco eixos estruturantes em que compilamos nossas principais contribuições para um Nordeste mais próspero, justo e cooperativo. É tempo de fortalecer alianças, ampliar políticas públicas e reconhecer o papel estratégico das cooperativas na transformação social e econômica da nossa região.

1. Cooperativismo e desenvolvimento regional:

O cooperativismo se mostra, cada vez mais, essencial para o crescimento econômico com justiça social, atuando como agente transformador em comunidades urbanas e rurais. Para fortalecer esse papel, é crucial ampliar o acesso ao crédito, garantindo previsibilidade e recursos adequados do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) às cooperativas de crédito. As cooperativas são fundamentais para a inclusão financeira em regiões onde o sistema bancário tradicional não chega, e precisam do FNE para expandirem seu papel e sua capilaridade na região, em complementação ao importante papel desempenhado pelo seu banco administrador. Sua expansão precisa ser estimulada como instrumento de promoção da atividade econômica e do empreendedorismo local, garantindo acesso a crédito rural e microcrédito com condições favoráveis aos produtores rurais e pequenos negócios.

2. Inclusão produtiva e sustentabilidade no semiárido:

As cooperativas agropecuárias desempenham um papel relevante na organização das cadeias produtivas do Nordeste, viabilizando o ganho de escala, acesso à tecnologia e agregação de valor à produção local. O fortalecimento dessas cooperativas é fundamental para tornar a produção mais competitiva e diversificada. Nesta seara, é preciso fortalecer as linhas de financiamento via crédito rural oficial, ampliar o alcance do FNE Coopera e garantir a continuidade que programas de compras públicas – como o PAA e o PNAE – consolidando as cooperativas como canais estruturantes de acesso à tecnologia, aumento de produtividade e comercialização.

A diversidade produtiva, adaptada às características climáticas da região, deve ser incentivada, fortalecendo a resiliência das comunidades rurais. Isso inclui apoiar o cultivo de novas culturas e integrar ações com instituições como Codevasf e DNOCS, visando o desenvolvimento territorial, irrigação e acesso a infraestrutura. A inovação também é essencial: ampliar investimentos em pesquisa agropecuária, assistência técnica e extensão rural – com apoio da Embrapa e Emater – contribui diretamente para a produtividade e sustentabilidade da agricultura familiar, aumentando sua capacidade de gerar renda e inclusão produtiva.

3. Cooperativas em prol de comunidades e cidades mais prósperas

São inúmeros os exemplos dos benefícios trazidos pelas cooperativas na oferta de serviços de interesse público. Como destaque, citamos a contribuição das cooperativas de saúde para o atendimento da população nordestina, com o desafio de se ampliar o atendimento à saúde primária, por meio de parcerias público-privadas com os entes públicos municipais e estados. Da mesma forma, é necessário reconhecer, em legislações e regulamentações, o potencial das cooperativas educacionais como alternativa viável para o acesso à educação inclusiva, equitativa e de qualidade pela população nordestina, por meio da oferta de serviços de qualidade a preços justos, pautados nos valores e princípios colaborativos.

Por fim, é importante valorizar, na elaboração de políticas públicas, o potencial das cooperativas de trabalho para gerar renda, oportunidades e ganho de escala para profissionais autônomos, de forma a inseri-los no mercado de trabalho, como no caso do artesanato e da reciclagem. Nesta estratégia, é fundamental reforçar a necessidade de garantir que as cooperativas de pequeno porte tenham o mesmo tratamento diferenciado, simplificado e favorecido hoje conferido às micro e pequenas empresas em relação ao acesso a mercados, contratações públicas, relações do trabalho, crédito e capitalização e estímulo à inovação, de forma a valorizar o empreendedorismo coletivo.

4. Sustentabilidade ambiental como eixo do desenvolvimento

A convivência com a seca e os desafios ambientais exigem soluções estruturadas e sustentáveis, nas quais o cooperativismo já se destaca como protagonista. As cooperativas têm experiência com práticas sustentáveis e estão preparadas para ampliar sua atuação. A recuperação de áreas degradadas e as boas práticas de uso do solo são exemplos claros de como o cooperativismo consegue vencer o desafio de preservar e produzir. Justamente por isso, é fundamental incluir as cooperativas nos comitês estaduais do Plano ABC+, permitindo que contribuam efetivamente com medidas de adaptação e mitigação climática.

A regularização ambiental precisa avançar com a implantação responsável do CAR Dinamizado, garantindo segurança jurídica e cumprimento do Código Florestal. O pagamento por serviços ambientais, previsto na Lei 14.119/2021, deve ser efetivamente regulamentado, valorizando práticas de conservação lideradas por cooperativas. Essas organizações também desempenham um papel fundamental na disseminação de tecnologias de agricultura de precisão entre pequenos produtores, e seu papel precisa ser reconhecido e aproveitado no que diz respeito à produção com menor impacto ambiental. Por fim, a gestão de resíduos sólidos deve ser fortalecida com o apoio às cooperativas de catadores, promovendo inclusão produtiva, geração de renda e redução da poluição urbana.

5. Melhoria do ambiente de negócios

Como base estruturante para o desenvolvimento da Região Nordeste, é essencial promover um ambiente regulatório que estimule a competitividade. A simplificação de processos, a harmonização das normas sanitárias e a modernização dos procedimentos de licenciamento ambiental e de regularização fundiária são medidas fundamentais para facilitar a abertura e manutenção de negócios cooperativos.

Somado a isso, o acesso à internet de qualidade deve ser reconhecido como infraestrutura básica, sobretudo em pequenos municípios e áreas rurais. A conectividade é indispensável para inclusão digital, inovação, acesso ao conhecimento e desenvolvimento das cooperativas, permitindo que elas acompanhem as transformações tecnológicas e ampliem seu impacto positivo nas comunidades.

A universalização do abastecimento exige obras estruturantes como dessalinização, açudes e cisternas, além do uso racional e do reuso da água, especialmente adaptado à realidade do semiárido. Para garantir que a produção cooperativa alcance os mercados com eficiência, é igualmente importante a ampliação da integração entre os modais de transporte – rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroportuário – como estratégia para reduzir custos logísticos e fortalecer o desenvolvimento regional.

Assim como abordam os diferentes eixos das propostas, é notório que a Região Nordeste, em especial o semiárido, necessita de um maior amparo para a implementação de políticas públicas dos mais diversos tipos que sejam capazes de transformar a realidade local. Sob a ótica do desenvolvimento humano, se torna imprescindível debater ações para inclusão financeira, geração de renda, qualificação profissional e combate à desigualdade social via cooperativismo.

Este manifesto é a expressão do nosso compromisso com o futuro do Nordeste. Enfrentar os desafios climáticos, sociais e econômicos da região exige mais do que boas intenções – requer ação coordenada, visão estratégica e protagonismo coletivo. O cooperativismo, ao unir desenvolvimento econômico com justiça social, mostra-se como uma ferramenta poderosa de transformação. Suas práticas sustentáveis, sua capacidade de inclusão produtiva e sua atuação em rede colocam as cooperativas na linha de frente das soluções que o Nordeste precisa para se tornar mais forte, resiliente e justo.

Estamos prontos para seguir avançando, lado a lado com o poder público e a sociedade civil, unindo esforços para transformar obstáculos em oportunidades por meio da cooperação. Acreditamos que a construção de políticas públicas inclusivas, o fortalecimento de práticas sustentáveis e o reconhecimento do papel estratégico das cooperativas são caminhos concretos para promover um desenvolvimento duradouro. Com trabalho conjunto, inovação e solidariedade, o cooperativismo continuará sendo um agente essencial na promoção de uma nova realidade para o Nordeste – mais sustentável, cooperativo e próspero.

Fortaleza, Ceará, 06 junho de 2025

Sistema OCB/AL
Sistema OCEB
Sistema OCB/CE
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O Sistema OCB/CE participou, nesta sexta-feira (27/06), do Encontro Estadual das Cooperativas de Produção da Agricultura Familiar, promovido pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), no município de Tauá. O evento reuniu representantes de cooperativas cearenses e de instituições públicas para debater estratégias voltadas ao fortalecimento da agricultura rural e da economia local, com foco na ampliação da participação da agricultura familiar em políticas públicas de combate à fome.

Entre os dias 30 de junho e 6 de julho de 2025, o Sistema OCB/CE realiza a Semana do Cooperativismo, uma série de ações digitais e presenciais que conectam o Ceará à agenda internacional do Coops Day e ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU. Com o tema global “Cooperativas: Impulsionando Soluções Inclusivas e Sustentáveis para um Mundo Melhor”, o Dia Internacional do Cooperativismo de 2025 visa valorizar o papel do cooperativismo como alternativa real diante dos desafios sociais, ambientais e econômicos do mundo contemporâneo.

A semana começa com um vídeo do presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Nogueira, que faz uma convocação para que todos conheçam as ações desenvolvidas pelas cooperativas cearenses. “Aqui no Ceará, temos muitos exemplos de como o cooperativismo transforma realidades — gerando trabalho digno, inclusão social, respeito ao meio ambiente e desenvolvimento local”, afirma.

Ao longo da semana, conteúdos digitais em diversos formatos serão publicados nas redes sociais da entidade. Outros materiais abordam práticas sustentáveis adotadas por cooperativas locais, dados sobre o impacto do setor no estado e frases de impacto que reforçam a relevância do modelo cooperativista.

Na terça-feira (2/7), data de fundação da OCB/CE, serão publicados conteúdos comemorativos pelos 53 anos da organização. As produções convidam à celebração do legado construído desde 1972.

Na sexta-feira (4/7), um evento presencial na sede da OCB/CE marca o ponto alto da comemoração. Com o formato de um arraial junino, o Arraiá do Cooperativismo celebra os 53 anos da entidade com comidas típicas, música nordestina, ambientação temática e um discurso do presidente João Nicédio. O encontro reunirá dirigentes de cooperativas, colaboradores, parceiros institucionais e autoridades convidadas, reforçando a integração do setor.

Já no sábado (5/7), será publicado o card oficial do Coops Day com a mensagem: “Cooperativas são a resposta: geram trabalho digno, cuidam do meio ambiente e incluem quem o sistema costuma deixar de fora.” A data é celebrada mundialmente no primeiro sábado de julho e, em 2025, ganha ainda mais relevância por integrar o Ano Internacional das Cooperativas.

Encerrando a semana, um vídeo com imagens do evento presencial e frases inspiradoras será publicado no domingo (6/7), sintetizando a mensagem central da campanha: cooperar é transformar.

A Semana do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, que reúne a Organização das Cooperativas Brasileiras no Ceará (OCB/CE) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/CE). A ação reforça o compromisso da instituição com o fortalecimento do cooperativismo no estado, conectando as cooperativas cearenses aos movimentos globais em prol de um mundo mais justo, inclusivo e sustentável.

O Sistema OCB/CE estará presente no Encontro Estadual das Cooperativas de Produção da Agricultura Familiar, que será realizado nesta sexta-feira, 27 de junho, a partir das 9h, no Auditório Reitor Assis Araripe, da CECITEC/UECE, no município de Tauá. A atividade é promovida pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE) e será conduzida pelo titular da pasta, o secretário Domingos Filho.

O objetivo do encontro é apresentar a bem-sucedida experiência da Prefeitura Municipal de Tauá, que recebeu os prêmios estadual e nacional Sebrae de Prefeitura Empreendedora 2024, após alcançar a marca de 97% de aquisição dos alimentos da merenda escolar diretamente da agricultura familiar local. A iniciativa fortaleceu a economia do município e se tornou referência em desenvolvimento sustentável.

Representando a entidade máxima do cooperativismo cearense, o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Nogueira, participará do encontro acompanhado de gerentes e analistas da instituição. A presença da organização reafirma o compromisso com o fortalecimento das cooperativas rurais e com a articulação de políticas públicas voltadas à agricultura familiar.

Durante o evento, será discutido como a experiência de Tauá pode inspirar outras iniciativas no âmbito do Programa Ceará Sem Fome, ampliando a participação das cooperativas da agricultura familiar no combate à insegurança alimentar em todo o estado.

Documento foi lançado durante o PECNordeste 2025, no espaço SomosCoop, em Fortaleza

Representantes de instituições públicas e privadas ligadas à agricultura, ao cooperativismo e à pesquisa científica lançaram, no dia 5 de junho de 2025, no espaço SomosCoop durante o PECNordeste, o Manifesto da Cafeicultura – Carta de Fortaleza. O documento propõe a criação da Rede Conexão Nordeste em Prol de uma Cafeicultura com Qualidade e Sustentabilidade e defende a revitalização da produção cafeeira na região Nordeste, aliando tradição, inovação e sustentabilidade.

A cafeicultura, que já foi uma das principais bases econômicas do Nordeste há cerca de dois séculos, vem sendo resgatada por famílias produtoras que apostam em práticas agroecológicas, valorização territorial e na diferenciação de sabores e saberes. O manifesto destaca que o café brasileiro, além de ser um dos produtos mais exportados do país, é também patrimônio cultural e vetor de desenvolvimento sustentável.

Entre os pontos centrais do documento estão o incentivo à pesquisa e à inovação, a ampliação da assistência técnica e extensão rural, o fortalecimento da produção com foco na qualidade e sustentabilidade, e o estímulo à organização coletiva por meio do associativismo e cooperativismo.

Assinam o manifesto instituições como o Sistema OCB/CE, Sistema OCB Nacional, FECOOP/NE, FAEC, Funcap, Ematerce, Embrapa Alimentos e Territórios, Sebrae/CE, Senar/CE, Sescoop/CE, Fundação Procafé e organizações de produtores como a Ecoarcafé e a Rota Verde do Café da Serra de Baturité.

“O Nordeste tem um enorme potencial para se destacar na produção de cafés especiais, com identidade própria e sustentabilidade. Este manifesto é um chamado à ação coletiva para fortalecer esse movimento”, afirmou Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE.

A expectativa é que a Carta de Fortaleza sirva de base para políticas públicas e articulações em prol de uma nova fase da cafeicultura nordestina, integrando produção, conservação ambiental e geração de renda.

Acesse a íntegra do documento assinado:

MANIFESTO_DO_CAFÉ_COM_CAPA_E_ASSINADO.pdf