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O Sistema OCB/CE realiza, no dia 11 de novembro, o Encontro Estratégico de Comunicação e Mobilização para o Programa de Educação Política do Cooperativismo Cearense. O evento acontece no Afago Mareiro Hotel, em Fortaleza, das 8h às 17h, reunindo cerca de 100 participantes, entre dirigentes de cooperativas — especialmente os pontos focais de comunicação e relações institucionais — e integrantes da equipe do Sistema OCB/CE.
A iniciativa marca o primeiro movimento no Ceará alinhado ao Programa Nacional de Educação Política da OCB, que tem como propósito fortalecer a representatividade e o posicionamento institucional do cooperativismo em todo o país. O encontro será um espaço de capacitação técnica, alinhamento de metas de comunicação e mobilização de lideranças cooperativistas, estimulando o engajamento de dirigentes e cooperados nas esferas decisórias.
Cada cooperativa filiada poderá indicar um representante para participar da atividade.
ABERTURA E PAINÉIS DA MANHÃ
A abertura institucional será conduzida pelo presidente do Sistema OCB/CE, Nicédio Nogueira, e pela analista de relações institucionais Roberta Feitosa, que apresentarão o contexto e os objetivos do programa nacional de educação política e sua importância estratégica para o fortalecimento do movimento cooperativista.
Na sequência, o cientista político Humberto Dantas — mestre e doutor pela USP, coordenador da graduação em Gestão Pública da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pesquisador de políticas públicas pela FGV-SP — conduzirá as atividades da manhã. Parceiro do cooperativismo desde 2021, Dantas atua em ações de educação política em diversos estados, em parceria com sistemas estaduais da OCB.
A primeira palestra do dia, intitulada “Educação Política e o Papel do Cooperativismo no Cenário Nacional”, abordará a educação política como instrumento de fortalecimento institucional e defesa de agendas do movimento cooperativista, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a agenda ESG.
Em seguida, o palestrante comandará a dinâmica “Quem somos nós, atores políticos?”, um momento de reflexão sobre identidade, diversidade e engajamento político dos participantes — destacando o papel das cooperativas como agentes de transformação social.
Ainda pela manhã, haverá a apresentação de cases de experiências em educação política no cooperativismo, com representantes da OCB Nacional e/ou do Sistema Ocepar, trazendo resultados, aprendizados e boas práticas já implementadas em outros estados. O encerramento da manhã será marcado por uma reflexão coletiva sobre os caminhos para a implementação da política de educação política no Ceará, com a proposta de formação de um grupo de trabalho voltado à construção de um diagnóstico e novas ações de mobilização a partir de 2026.
OFICINA DE COMUNICAÇÃO E MÍDIAS DIGITAIS
No período da tarde, o foco será a Oficina de Mídias Digitais, conduzida pelo jornalista Apolônio Aguiar de Moura Ferreira Gomes, diretor da AD2M Comunicação. Com mais de 35 anos de experiência em planejamento, design e mídias digitais, Apolônio já liderou projetos de comunicação para o Governo do Estado do Ceará, Nacional Gás e BSPAR Incorporações, além de ministrar cursos sobre Mídias Sociais e Inteligência Artificial na Comunicação.
A oficina abordará estratégias de engajamento e produção de conteúdo digital, práticas de comunicação cooperativista alinhadas à identidade SomosCoop e metas do Sistema Cooperativista do Ceará para consolidar uma rede integrada de comunicação e fortalecer a campanha SomosCoop.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
08h00 às 08h30 – Credenciamento
08h30 às 08h45 – Abertura institucional
Com o presidente Nicédio Nogueira e a analista Roberta Feitosa
08h45 às 09h45 – Palestra: “Educação Política e o Papel do Cooperativismo no Cenário Nacional”
Palestrante: Humberto Dantas
09h45 às 10h30 – Dinâmica: “Quem somos nós, atores políticos?”
Condução: Humberto Dantas
10h30 às 10h45 – Pausa para o café
10h45 às 11h30 – Case: Experiências em Educação Política no Cooperativismo
Condução: Humberto Dantas
11h30 às 12h00 – Reflexão coletiva: “Como estamos nos sentindo?”
12h00 às 13h30 – Almoço LIVRE
13h30 às 15h30 – Oficina prática: Engajamento e Produção de Conteúdo Digital
Condução: Apolônio Aguiar de Moura Ferreira Gomes
15h30 às 15h50 – Pausa para o café
15h50 às 16h30 – Estratégias Digitais aplicadas ao Cooperativismo
Condução: Apolônio Aguiar de Moura Ferreira Gomes
16h30 às 17h00 – Metas de Comunicação do Sistema Cooperativista do Ceará
Rede de Comunicação, Campanha e Carimbo SomosCoop
Condução: Rafael Mesquita, assessor de comunicação do Sistema OCB/CE
INSCRIÇÕES ABERTAS
As inscrições para o Encontro Estratégico de Comunicação e Mobilização para o Programa de Educação Política do Cooperativismo Cearense estão abertas e podem ser realizadas pelo link: forms.office.com/r/AncH8J12DU
Participe deste movimento que vai fortalecer o cooperativismo cearense, ampliar o diálogo entre as cooperativas e consolidar uma rede de comunicação mais engajada, integrada e alinhada às diretrizes nacionais do Sistema OCB.
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O programa Vozes do Cooperativismo desta semana trouxe uma discussão especial sobre a união entre o cooperativismo e a academia. Sob o tema “OCB e Unifor: Conhecimento que Coopera”, o episódio destacou como o Sistema OCB/CE e a Universidade de Fortaleza (Unifor) vêm fortalecendo uma parceria voltada à inovação, à formação de lideranças e à disseminação dos valores cooperativistas no ambiente universitário.
A conversa foi conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita, com a participação do gerente de Inovação do Sistema OCB/CE, Manfredo Lins e Silva, e da professora da Unifor, Ana Cristina Barros.
Durante o bate-papo, Manfredo destacou a importância da aproximação entre o cooperativismo e o meio acadêmico como estratégia de fortalecimento do setor.
“O cooperativismo tem quase dois séculos e continua atual porque se reinventa. É natural buscarmos a academia, que é a casa do conhecimento, para gerar inovação e formar profissionais preparados para atuar em todas as cadeias produtivas. A parceria com a Unifor representa esse avanço, unindo o saber científico à prática cooperativista”, afirmou.
Ele também reforçou o papel do cooperativismo na economia cearense, destacando que o setor já responde por cerca de R$ 6,8 bilhões do PIB do Ceará, com potencial de alcançar R$ 10 bilhões nos próximos dois a três anos.
“Quando olhamos para o impacto econômico, percebemos o quanto o cooperativismo contribui para o PIB do Estado e para a geração de emprego, renda e oportunidades. É um modelo que produz valor e riqueza, mas também funciona como uma verdadeira catapulta social. Imagine o que podemos fazer quando conectamos esse movimento aos alunos das mais diversas áreas do conhecimento. É aí que o cooperativismo se multiplica”, ressaltou Manfredo.
A professora Ana Cristina Barros destacou o papel da universidade na construção desse diálogo e na inserção do cooperativismo na formação dos futuros profissionais.
“A Unifor tem olhado o cooperativismo como um campo estratégico para ensino, pesquisa e extensão. Essa parceria nos permite aproximar os alunos da realidade das cooperativas e mostrar que cooperar é empreender de forma colaborativa, responsável e sustentável. É um aprendizado para a vida e para o mercado”, afirmou a professora.
O programa também abordou experiências práticas que vêm sendo desenvolvidas entre as duas instituições, como ações de capacitação, planejamento estratégico e projetos de inovação e incubação de ideias cooperativistas dentro da universidade.
Outro ponto de destaque foi a presença do cooperativismo no 36º Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (ENANGRAD), evento nacional dos cursos de Administração realizado na Unifor, onde mais de 40 trabalhos acadêmicos sobre o tema foram apresentados. Segundo Manfredo, a expectativa é ampliar essa presença em 2026, consolidando o cooperativismo como área de pesquisa e desenvolvimento em diversas universidades do país.
“Precisamos estar nas diretrizes curriculares, formar gestores e pesquisadores que enxerguem o cooperativismo como oportunidade econômica e social. A parceria com a Unifor é o primeiro passo para isso”, concluiu Manfredo.
Sobre o Vozes do Cooperativismo
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).
Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.
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A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE) realizou, na segunda-feira (03), a posse geral das comissões temáticas da instituição, incluindo a Comissão de Direito Cooperativo.
Durante o evento, a presidente Christiane Leitão deu as boas-vindas aos novos membros, destacando o papel essencial que cada comissão exerce na construção de uma Ordem participativa e plural, que fortalece o diálogo e a atuação conjunta em prol da advocacia e da sociedade.
As comissões temáticas da OAB têm papel fundamental no aprimoramento da advocacia e na defesa da sociedade, desempenhando diversas funções como a produção de conhecimento e pesquisa em áreas específicas, a identificação e solução de desafios enfrentados pela advocacia, a defesa das prerrogativas profissionais, além da organização de debates, palestras e eventos que estimulam a troca de experiências e o fortalecimento da classe por meio do networking e da qualificação profissional. Essas comissões também atuam como porta-vozes da OAB, complementando o trabalho da diretoria e servindo como elo entre a Ordem, os advogados e a sociedade civil.
Na ocasião, os advogados e representantes do Sistema OCB/CE André Fontenelle, gerente de processos corporativos, Ingrid Tavares e Thais Carvalho, analistas da instituição, foram oficialmente empossados como membros da Comissão de Direito Cooperativo, que tem como presidente o advogado José Isaac Pedroza Araújo.
De acordo com Thais Carvalho, o momento representa “um importante passo para o fortalecimento institucional do cooperativismo no âmbito jurídico cearense, ampliando as oportunidades de diálogo, estudo e difusão do Direito Cooperativo na advocacia”.
A criação e a atuação da Comissão de Direito Cooperativo reforçam o compromisso da OAB-CE e do Sistema OCB/CE em promover o conhecimento e a valorização do modelo cooperativista, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a segurança jurídica das cooperativas no estado.
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O programa Vozes do Cooperativismo de hoje (29) destacou como o Sistema OCB/CE tem contribuído para elevar o padrão de excelência operacional nas cooperativas de saúde do Ceará, impulsionando a eficiência, a inovação e a entrega de valor aos pacientes. Com apresentação do jornalista Rafael Mesquita, o episódio reuniu Flávio Deulefeu, superintendente de Planejamento e Gestão Empresarial da Unimed Fortaleza, e Givanilson Rodrigues, analista de Projetos do Sistema OCB/CE.
Durante o bate-papo, os convidados ressaltaram os resultados práticos da pós-graduação em Excelência Operacional – Lean Six Sigma, promovida pelo Hospital Albert Einstein com patrocínio do Sistema OCB/CE, que capacitou gestores e colaboradores de cooperativas de saúde. O curso teve foco em eficiência, melhoria contínua, inovação organizacional, redução de desperdícios e entrega de valor ao paciente — pilares que fortalecem o cooperativismo cearense.
Os trabalhos de conclusão de curso (TCCs) apresentados pelos participantes resultaram em melhorias concretas, com projetos voltados para redução de desperdícios em centros cirúrgicos, padronização de fluxos de atendimento, melhoria na comunicação com o paciente, otimização de registros e prontuários, além do aumento da produtividade e da segurança assistencial.
Cada vez mais me impressionam os números da Unimed Fortaleza. O Sistema Unimed é a maior cooperativa de saúde do mundo. No Brasil, de cada dez municípios, nove são atendidos pelo Sistema Unimed — o que demonstra a pujança e a relevância desse modelo para o Sistema Único de Saúde, que também abrange a saúde suplementar. A integração entre os setores público e privado é fundamental para garantir um atendimento mais universal e eficiente”, afirmou.
Atualmente, a Unimed Fortaleza atende cerca de 375 mil usuários diretos, número que chega a 500 mil pacientes quando considerados os atendimentos por meio de intercâmbio com outras Unimeds do país. São mais de 4 mil colaboradores celetistas e cerca de 12 mil pessoas envolvidas diretamente com o funcionamento da cooperativa.
Representando o Sistema OCB/CE, Givanilson Rodrigues ressaltou o papel estratégico da instituição na capacitação e modernização das cooperativas: “O Sistema OCB/CE quer tornar o cooperativismo tão competitivo quanto os modelos tradicionais de negócio. Acreditamos que a excelência operacional é o caminho para alcançar melhores resultados e maior eficiência nos processos. Por isso, estamos investindo cada vez mais em formação corporativa e capacitação para fortalecer as cooperativas e promover um crescimento sustentável”, destacou.
Ao final do programa, Givanilson lembrou a dedicação constante do Sistema OCB/CE à formação da juventude e convidou o público para o Encontro Cearense da Juventude Cooperativista, que será realizado no dia 5 de novembro, das 9h30 às 17h, no Auditório da OCB/CE (Rua Ildefonso Albano, 1585, Fortaleza). O evento contará com a presença de Fábio Procópio, especialista em Desenvolvimento Humano, Liderança e Comunicação, e será voltado para jovens cooperados(as), filhos(as) de cooperados(as), colaboradores(as) e estudantes das áreas de agro, gestão, tecnologia e inovação.
O programa reforçou o comprometimento do Sistema OCB/CE com a qualificação, a inovação e a excelência que fortalecem o cooperativismo e geram impacto positivo em toda a sociedade.
Sobre o Vozes do Cooperativismo
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).
Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.
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Os melhores trabalhos científicos sobre cooperativismo apresentados durante o 36º Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (ENANGRAD) foram reconhecidos com o Prêmio OCB de Cooperativismo, nas categorias Júnior e Pleno.
O evento foi realizado entre os dias 22 e 24 de outubro de 2025, na Universidade de Fortaleza (Unifor), reunindo acadêmicos, docentes e profissionais de todo o país em torno das transformações e desafios da administração contemporânea.
A mostra científica premiada integra a programação do ENANGRAD e é promovida em parceria com o Sistema OCB, incentivando a pesquisa e a inovação voltadas ao fortalecimento do modelo cooperativista brasileiro. O prêmio contou com apoio institucional da cooperativa Sicredi Ceará.
Categoria Júnior
Na Sessão 37HBDA, dedicada a estudantes de graduação, o primeiro lugar foi conquistado por Maria Eduarda Milbratz, Aline dos Santos Dematé, Cinara Kottwitz Manzano Brenzan e Rodrigo Luiz Glesse, com o trabalho “O clima organizacional como fator de desempenho: uma análise na realidade de uma cooperativa de crédito do oeste do Paraná”.
O segundo lugar ficou com Joeldo Fontenele de Castro Júnior, Maria Jessyca Barros Soares e Stefani Magalhães Araújo, autores de “Inteligência artificial e o futuro do cooperativismo: uma revisão bibliográfica narrativa”.
Em terceiro lugar, foi reconhecido o estudo “Perfil empreendedor dos gestores, orientação empreendedora e desempenho em cooperativas de crédito”, de Ana Julia Perucci e Suzete Antonieta Lizote.
Categoria Pleno
Na Sessão 36HBDA, voltada a pesquisadores e docentes, o primeiro lugar foi para o artigo “Cooperativistas e agricultura familiar no Brasil (2014–2024): análise sistemática da produção científica”, de João Sotero do Vale Júnior e Carlos Eduardo Iwai Drummond.
O segundo lugar foi concedido a Mayure Cristina de Souza Oliveira e Nadia Cardoso Moreira, autoras de “Impacto da centralização via CSC no desempenho financeiro das cooperativas do SICOOB”.
Já o terceiro lugar reconheceu Anderson Gheller Froehlich, Sandro Benedito Sguarezi, Aline Avelino Nezokemaese e Daniela da Silva Carvalho, pelo trabalho “Cooperativismo indígena como inovação social: o caso da COOPIPARESI e o projeto do centro tecnológico, social e agroindustrial haliti-paresi”.
Cooperativismo como tema de pesquisa e transformação
Ao estimular a reflexão acadêmica sobre o cooperativismo, o Prêmio OCB fortalece a ponte entre universidade e sociedade, aproximando a teoria da prática e valorizando o papel da pesquisa no desenvolvimento do setor.
“O conhecimento produzido nas universidades é essencial para aprimorar a gestão e a inovação nas cooperativas. Reconhecer esses trabalhos é também reconhecer o futuro do cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema OCB/CE, Nicédio Nogueira.
Sobre o prêmio:
O Prêmio OCB de Cooperativismo é promovido no âmbito do ENANGRAD com o apoio do Sistema OCB e apoio institucional da cooperativa Sicredi Ceará, reforçando o compromisso do movimento cooperativista com a educação, a pesquisa e o desenvolvimento sustentável.
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Na tarde de terça-feira, 22 de outubro, o Sistema OCB/CE participou do painel “Transformações Disruptivas: Oportunidades e Desafios no Cooperativismo”, realizado dentro da programação do 36º Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração – ENANGRAD, na Universidade de Fortaleza (Unifor). O debate, mediado por Manfredo Lins e Silva, gerente de Inovação do Sistema OCB/CE, reuniu especialistas para discutir as inovações e os desafios que moldam o futuro do cooperativismo.
A conselheira fiscal da OCB/CE, Marta Bezerra Soares Costa, abriu o painel com um apanhado didático sobre os princípios e fundamentos do cooperativismo, conduzindo o público à compreensão desse modelo de negócio como uma alternativa sólida e sustentável frente às novas dinâmicas econômicas e sociais.
O presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, enfatizou que o cooperativismo não deve ser confundido com uma organização assistencial ou beneficente, mas reconhecido como uma forma moderna e eficiente de fazer negócios.
“A cooperativa não é ONG, nem associação e muito menos obra de caridade. É uma empresa — uma sociedade de pessoas — que opera de forma horizontal, democrática e equânime. A diferença é que ela reparte a riqueza que produz, e o melhor: deixa essa riqueza no território, fortalecendo a economia local e promovendo desenvolvimento com inclusão”, destacou Nicédio.

Já o analista de desenvolvimento de cooperativas, Mogar Lacerda, trouxe uma abordagem prática ao apresentar cases de cooperativas que estão inovando em seus segmentos, demonstrando na prática como o modelo cooperativo pode ser disruptivo sem abrir mão de seus valores.
O painel integrou a programação do ENANGRAD, que nesta edição debate as inovações que estão remodelando o ensino, as organizações e a sociedade. O evento reúne professores, pesquisadores, coordenadores de curso, estudantes e profissionais da área de Administração, promovendo um ambiente de aprendizado, reflexão e integração entre academia, empresas e instituições públicas.
Ao longo dos quatro dias, o ENANGRAD apresenta 411 artigos científicos, distribuídos em 15 áreas temáticas, incluindo uma sessão dedicada exclusivamente ao cooperativismo, reconhecendo o setor como referência em inovação, governança e impacto social.
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Edição do Vozes do Cooperativismo destaca a força feminina que transforma o movimento cooperativista no Estado.

A edição da última quarta-feira (22) do Vozes do Cooperativismo abordou tópicos como protagonismo, liderança e transformação. Com o tema “Elas pelo Coop — Mulheres fortalecem o cooperativismo do Ceará”, o programa recebeu Selene Caracas e Paula Vasconcelos, duas lideranças que representam o poder e a sensibilidade feminina dentro do sistema cooperativista. A mediação foi conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita, do Sistema OCB/CE.
O debate destacou como o Comitê Elas pelo Coop Ceará vem impulsionando a presença das mulheres nas cooperativas e fortalecendo sua representatividade em cargos de liderança e decisão. Criado pelo Sistema OCB/CE, o comitê tem como missão fomentar o protagonismo feminino e ampliar as oportunidades dentro do movimento cooperativista.
No Ceará, as mulheres já são 59,5% dos cooperados, enquanto os homens correspondem a 40,5% — uma realidade que coloca o estado acima da média nacional. Em todo o país, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, elas representam 41% dos cooperados e 52% da força de trabalho do setor, consolidando o protagonismo feminino e ampliando as oportunidades de renda e liderança.
Para Selene Caracas, coordenadora do Comitê Elas pelo Coop Ceará, conselheira de Administração da Sicredi Ceará e do Conselho Fiscal do Sescoop/CE, além de fundadora e primeira presidente da Uniodonto Fortaleza, o avanço das mulheres no cooperativismo é fruto de uma trajetória marcada por resistência e superação.
“As mulheres cearenses sempre foram moldadas na resistência e na superação. Essa força está presente também no cooperativismo, que é um espaço naturalmente inclusivo, sem distinção de gênero, raça ou posição social. Hoje, as mulheres representam uma presença cada vez mais expressiva nas cooperativas”, afirmou Selene.
“A OCB percebeu essa transformação e criou, de forma estratégica, em 2014, os comitês de jovens e de mulheres, para garantir a renovação das lideranças. Além disso, oferece uma trilha de liderança feminina com 55 horas de capacitação, aberta a todas as mulheres, cooperadas ou não. É uma oportunidade concreta de formação e protagonismo dentro do movimento cooperativista.”
Com uma trajetória sólida na gestão cooperativista, Selene também destacou o exemplo da Uniodonto Fortaleza, criada em 1989 e hoje com mais de 92 mil beneficiários e 700 dentistas cooperados, referência em responsabilidade social e qualidade de atendimento odontológico no Ceará.
A convidada Paula Vasconcelos, integrante do Comitê Elas pelo Coop Ceará e superintendente administrativa da Unimed Fortaleza, compartilhou sua experiência à frente de uma das maiores cooperativas médicas do país.
“Quando falamos em liderança feminina, não se trata apenas de ocupar espaços, mas de transformar a forma de gestão. Na Unimed Fortaleza, 73% dos colaboradores são mulheres e quase 70% delas estão em cargos de liderança. Esses números mostram que a presença feminina está integrada à nossa cultura organizacional e reflete uma gestão mais humana e colaborativa”, destacou Paula.
Ela também ressaltou o papel do autoconhecimento como diferencial essencial na liderança feminina. “O grande diferencial das mulheres, e de qualquer líder, é a capacidade de ser líder de si mesma. O autoconhecimento é essencial. Conhecimento técnico é importante, mas representa apenas cerca de 20% do sucesso em uma posição de liderança. Os outros 80% vêm de saber quem você é, como reage e o que faz com isso.”
Durante o programa, as convidadas refletiram sobre a importância de continuar avançando na equidade de gênero e na diversidade de pensamento dentro das cooperativas, valores que fortalecem não apenas o sistema, mas toda a sociedade.
O episódio reafirmou o compromisso do Sistema OCB/CE em promover um cooperativismo cada vez mais inclusivo, plural e humano, no qual as mulheres seguem sendo protagonistas da transformação social e econômica do Ceará.
Sobre o Vozes do Cooperativismo
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).
Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.
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No Ceará, as mulheres representam 59,5% dos cooperados, enquanto os homens correspondem a 40,5%. Nacionalmente, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, elas já são 41% dos cooperados e 52% da força de trabalho do setor, consolidando seu protagonismo e ampliando oportunidades de renda e liderança.
As mulheres têm desempenhado um papel cada vez mais decisivo no fortalecimento e na transformação do cooperativismo brasileiro. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, elas já representam 41% dos cooperados no país — cerca de 9,6 milhões de brasileiras que encontraram nas cooperativas oportunidades para trabalhar, empreender e garantir uma vida melhor para suas famílias. A presença feminina também se destaca entre os colaboradores, alcançando 52% da força de trabalho do setor.
No Ceará, a representatividade das mulheres vem crescendo em diferentes ramos, como crédito, saúde e trabalho, impulsionada por iniciativas de formação e incentivo à liderança. Para Karine Sobral, vice-coordenadora do Comitê Regional Elas pelo Coop e ex-conselheira de administração da Sicredi Veredas, o modelo cooperativista é naturalmente aberto à participação feminina. Ela destaca que o cooperativismo estimula a inclusão e a participação democrática, criando condições para que mais mulheres ampliem sua visão e seu espaço de fala, decisão e influência.
Na mesma direção, Ana Carolina Adeodato, diretora da Uniodonto Fortaleza, avalia que o cooperativismo tem sido um instrumento poderoso de fortalecimento do protagonismo feminino. Segundo ela, as cooperativas oferecem um ambiente participativo e valorizam o papel das mulheres em diferentes níveis de atuação. “O cooperativismo, quando aplicado de forma inclusiva, é uma ferramenta de igualdade de oportunidades e de valorização das mulheres, contribuindo para uma cooperativa mais forte, humana e representativa”, afirma.
Na Uniodonto Fortaleza, esse protagonismo é visível. A cooperativa vem ampliando a presença feminina em cargos de gestão e governança e fortalecendo sua atuação social. Projetos como o Sorrisão e o Sorrindo para o Futuro, coordenados por Ana Carolina, têm levado educação e prevenção em saúde bucal a milhares de crianças de escolas públicas, reforçando o compromisso da cooperativa com o bem-estar e o futuro das novas gerações.
Karine Sobral destaca que a presença feminina nas cooperativas vai além da gestão. Segundo ela, muitas mulheres lideram campanhas e ações solidárias que transformam comunidades, como o Dia C de Cooperar e a campanha Doe Autoestima, que arrecada mechas de cabelo para mulheres em tratamento de câncer de mama. Para Karine, essas iniciativas mostram o verdadeiro sentido do cooperativismo, que é gerar prosperidade compartilhada e desenvolvimento com base na empatia e na colaboração
Na Uniodonto Fortaleza, o engajamento também se reflete em campanhas de conscientização, como as ações do Outubro Rosa, que reforçam a importância da prevenção e do autocuidado. “Fortalecer a presença das mulheres é fortalecer toda a cooperativa, com mais sensibilidade, inovação e visão humana nas decisões”, diz Ana Carolina.
Apesar dos avanços, as duas lideranças reconhecem que ainda há desafios. Barreiras culturais, desigualdade de oportunidades e a dupla jornada continuam sendo obstáculos à ampliação da presença feminina em cargos de decisão. Para Karine, o futuro do cooperativismo feminino depende de intencionalidade e políticas de equidade, com a adoção de medidas concretas que assegurem paridade de gênero nos espaços de poder.
Nesse cenário, o movimento Elas pelo Coop tem se consolidado como uma importante ferramenta de transformação. Criado pelo Sistema OCB, o programa promove formação, intercâmbio de experiências e fortalecimento da representatividade feminina nas cooperativas. No Ceará, o comitê regional reúne lideranças de diferentes ramos e inspira novas mulheres a participarem ativamente do movimento.
Para Ana Carolina Adeodato, essa troca de experiências é essencial para o fortalecimento coletivo. “O Elas pelo Coop cria espaços de diálogo e aprendizado e mostra que, ao fortalecer as mulheres, fortalecemos todo o cooperativismo”, afirma.
A presença feminina, mais do que uma pauta de equidade, é uma estratégia de sustentabilidade e inovação social. Cada mulher que ocupa um espaço de liderança no cooperativismo amplia o alcance da transformação coletiva e reafirma a essência do movimento: ser humano, inclusivo e transformador.
Sobre o Elas pelo Coop
O Elas pelo Coop é um movimento nacional do Sistema OCB que busca fortalecer o papel das mulheres no cooperativismo brasileiro, ampliando sua participação na gestão, na governança e nas instâncias decisórias das cooperativas. O programa promove formações, encontros e redes de troca de experiências entre cooperativas de diferentes ramos, estimulando o protagonismo feminino, a equidade de gênero e a inovação social dentro do modelo cooperativista. No Ceará, o comitê regional atua em parceria com cooperativas filiadas, além de incentivar a criação de novos comitês femininos em todo o estado.
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O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo o Brasil, realizou nos dias 1º e 2 de outubro, em São Paulo, o 1º Summit Sicredi de Estratégia. O encontro busca o alinhamento estratégico da atuação conjunta de todas as cooperativas, centrais e centro administrativo e a troca de experiências e aprendizados por meio de palestras e debates.
Um dos principais destaques da programação foi a palestra do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que abordou temas centrais para o cooperativismo de crédito no Brasil. Em sua fala, Galípolo tratou sobre o papel do relacionamento e do cooperativismo financeiro, assinalando os diferenciais do Sicredi; o crescimento econômico e o papel do agro na expansão do PIB nacional, além de inovações como o Pix e o Drex. Destacou ainda o quanto as cooperativas de crédito complementam o ecossistema do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
O Summit teve foco no ciclo estratégico da instituição abordando nas palestras temas como IA e excelência no relacionamento. Para materializar o impacto do relacionamento próximo que ocorre nos mais de 2,1 mil municípios, associados de diversas regiões do Brasil trouxeram cases relacionados ao empreendedorismo e ao agronegócio, evidenciando o quanto o Sicredi tem sido um impulsionador do seu crescimento.
“O nosso Summit reafirma o compromisso do Sicredi com uma atuação estratégica sólida, colaborativa e conectada com os desafios e oportunidades do Sistema Financeiro Nacional. Ficamos muito orgulhosos com a presença do Presidente do Banco Central e entendemos isso como um incentivo para continuarmos fortalecendo o diálogo, o relacionamento próximo com nossos associados e comunidades, gerando, impacto positivo onde estamos presentes”, destacou o presidente do Conselho de Administração da SicrediPar, Fernando Dall’Agnese.
Participaram do Summit presidentes das cooperativas e das centrais do Sicredi, diretores, executivos das cooperativas e centrais, além dos diretores do Centro Administrativo.
Fonte: EasyCoop
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A nova representante do SomosCoop, movimento de fortalecimento do cooperativismo brasileiro, vive em grupo, é parceira, tranquila e está fazendo sucesso nas redes sociais. Ela é a Coopivara, uma capivara que está mostrando ao país que cooperar é o melhor caminho para construir um mundo mais justo e sustentável.
Natural do Brasil, a capivara é um mamífero que vive em conjunto – compartilhando espaço e recursos com seus colegas – convive bem com outras espécies e, mesmo sendo considerada um animal territorialista, é mansa e tranquila. O nome tem origem tupi-guarani e significa “comedor de capim”.
Assim como nas cooperativas, as capivaras sabem que a força está no grupo, não no indivíduo. Apesar de ser o maior roedor do mundo, esse simpático animal tem fama de dócil, gentil e pacífico, características que combinam bem com o jeito cooperativista de atuar com respeito e colaboração.
“A Coopivara foi escolhida como mascote do movimento SomosCoop para representar, de forma simpática e autêntica, os valores que movem milhões de cooperados em todo o país. Como toda boa capivara, ela mostra que a força está na união, que é possível conviver na coletividade com respeito, ajudar uns aos outros para termos um mundo melhor para todos”, explica a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo.
Nas redes sociais, a mascote tem conquistado a simpatia dos seguidores do @SomosCoop, que se encantaram pelo jeito sorridente e acolhedor da capivara cooperativista. Mais que um símbolo divertido, a Coopivara também é um convite à reflexão e à ação. Com bom humor, a mascote tem levado a mensagem de que viver junto, ajudar o próximo e cuidar do planeta é coisa de quem coopera.
Quer saber mais sobre a mascote Coopivara? Siga as redes sociais do SomosCoop e fique por dentro das novidades dessa diva cooperativista!
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Dados mostram que 99,5% dos alunos apontaram avanços na vida profissional e pessoal após cursos
Um número traduz a força da educação cooperativista no Brasil: 99,5% dos participantes da Pesquisa de Efetividade 2025 reconheceram que os cursos da CapacitaCoop contribuíram diretamente para o seu aprendizado pessoal e profissional. E também que, por trás desse percentual, está uma transformação que supera a qualificação técnica — ela alcança valores, comportamentos e o sentimento de pertencimento que move o cooperativismo.
Realizada pelo Sistema OCB, a pesquisa ouviu 220 alunos que concluíram cursos autoinstrucionais entre janeiro e dezembro de 2024, com carga horária mínima de 10 horas. O estudo teve como meta mensurar a efetividade da formação oferecida pela plataforma nas dimensões educacional, profissional e sociocultural. Para isso, foram analisados a satisfação e a aplicação do conhecimento na rotina e no desenvolvimento das cooperativas.
“Os resultados mostram que os cursos da CapacitaCoop são transformadores. Eles fortalecem competências, inspiram novas posturas e reforçam o propósito coletivo que sustenta o cooperativismo”, afirma Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Ainda segundo ela, o dado de que 95% dos respondentes aplicaram os conhecimentos adquiridos na vida pessoal ou profissional, demonstra que a CapacitaCoop cumpre um papel essencial na qualificação de colaboradores, dirigentes e cooperados. “A cada novo curso concluído, cresce também a capacidade de inovação e a eficiência dentro das cooperativas — um resultado que se reflete na qualidade dos serviços, no fortalecimento da governança e no desenvolvimento regional”, acrescenta.
Os dados também apontam que 91% dos participantes passaram a adotar novas posturas e habilidades em seu cotidiano, um dos indicadores mais expressivos da pesquisa. Entre os depoimentos, é comum encontrar relatos de quem aprimorou sua atuação, conquistou novas responsabilidades e desenvolveu maior segurança na tomada de decisões.
“Os cursos ampliaram meu olhar sobre o cooperativismo e me ajudaram a melhorar minha atuação como conselheiro”, relata um dos alunos entrevistados. Outro destaca que o conteúdo o inspirou a promover mudanças na própria cooperativa, reforçando a importância de um aprendizado voltado à prática. “Esse é o verdadeiro sentido da educação cooperativista: formar pessoas capazes de aplicar o conhecimento em benefício coletivo. Cada avanço individual reverbera em todo o sistema”, ressalta Débora.
Formação que inspira e engaja
Mais do que qualificar, a CapacitaCoop desperta engajamento. Segundo a pesquisa, 86% dos participantes afirmaram que os cursos despertaram o interesse em se envolver mais com o cooperativismo, seja como colaboradores ou cooperados — um índice que confirma o poder mobilizador da educação como ferramenta de pertencimento e transformação social.
Além disso, 95,5% dos alunos disseram ter reforçado o entendimento sobre a importância do cooperativismo para a sociedade, mostrando que o conteúdo dos cursos transcende o aspecto técnico e consolida os princípios e valores do movimento. “Os depoimentos revelam uma relação emocional com o cooperativismo. Muitos participantes relatam orgulho em fazer parte do movimento e vontade de multiplicar o conhecimento adquirido. Isso significa que estamos formando agentes de transformação”, destaca Cláudia Moreno, coordenadora da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Cláudia explica que o estudo foi pensado para ir além da mensuração quantitativa, buscando compreender a jornada dos alunos após a formação. “Queríamos saber se o aprendizado gerou mudanças efetivas — e os resultados mostram que sim, tanto no desempenho profissional quanto no comportamento pessoal”, complementa.
Um retrato do público que faz o cooperativismo acontecer
A pesquisa também traçou o perfil dos alunos da CapacitaCoop. A maioria é composta por empregados de cooperativas (52,2%), seguidos por cooperados (15,9%) e dirigentes eleitos (8,4%) — o que demonstra a forte aderência da plataforma junto à base do movimento. Regionalmente, a concentração de respondentes foi maior nas regiões Sudeste (37,7%), Centro-Oeste (27,7%) e Sul (24%), representando mais de 89% do total.
O perfil etário dos alunos é outro dado relevante: mais de 85% pertencem às gerações X e Millennials, públicos que buscam formação contínua, flexível e voltada a resultados práticos — uma característica plenamente atendida pelos cursos autoinstrucionais da plataforma, que combinam recursos multimídia, conteúdos atualizados e trilhas adaptadas à realidade de cada ramo do cooperativismo.
Educação como valor social
Os depoimentos qualitativos reforçam o impacto humano da formação. Entre as falas analisadas, há relatos de alunos que se tornaram disseminadores dos valores cooperativistas em suas comunidades, que fortaleceram suas relações interpessoais e que encontraram na CapacitaCoop um estímulo para seguir aprendendo. “Fiquei impactada com o cooperativismo”, relatou uma participante. Outro declarou: “Tornei-me uma multiplicadora dos princípios cooperativos”.
Essas percepções revelam o alcance social da plataforma — uma educação que não se encerra na plataforma virtual, mas se estende para as famílias, as comunidades e o ambiente de trabalho. “Quando falamos de efetividade, estamos falando de transformação — de pessoas que passam a agir de forma mais colaborativa, ética e consciente. É isso que diferencia a educação cooperativista das demais”, reforça Cláudia Moreno.
Aprimoramento contínuo
Apesar dos índices amplamente positivos, a pesquisa também identificou pontos de atenção, como a necessidade de aprofundar conteúdos voltados ao avanço de carreira e à aplicabilidade direta dos conhecimentos em determinadas funções. Para o Sistema OCB, esse diagnóstico é essencial para o aperfeiçoamento contínuo dos cursos e o desenho de novas trilhas de aprendizagem. “Queremos que cada formação seja uma experiência significativa, que una propósito, aprendizado e resultado. O cooperativismo é um movimento de pessoas, e é nelas que precisamos continuar investindo”, conclui Débora Ingrisano.
Com mais de 210 mil matrículas concluídas desde o lançamento da plataforma em 2020 e uma comunidade ativa de aprendizes espalhada por todo o país, a Pesquisa de Efetividade 2025 confirma que o conhecimento compartilhado na Capacitacoop vai além da formação básica — ele inspira, conecta e transforma, ajudando o Sistema OCB a cumprir sua missão de fortalecer o cooperativismo como modelo de desenvolvimento sustentável, inclusivo e humano”, acrescenta Cláudia Moreno.
Os cursos da CapacitaCoop são gratuitos e abertos a todos os interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre cooperativismo, gestão e inovação. Acesse a plataforma e descubra como o aprendizado pode transformar o seu jeito de cooperar.
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Painéis temáticos darão visibilidade internacional a experiências sustentáveis de todos os ramos
O cooperativismo brasileiro já está praticamente de malas prontas para marcar presença na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. O Sistema OCB divulgou, nesta sexta-feira (17), o resultado da seleção de cooperativas para os painéis temáticos do cooperativismo na COP30.
A chamada pública, lançada em agosto, teve como objetivo identificar e selecionar experiências concretas de cooperativas de todos os ramos que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas, com base nos cinco eixos estratégicos do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30:
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Segurança alimentar e agricultura de baixo carbono
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Financiamento climático e valorização das comunidades
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Transição energética e desenvolvimento sustentável
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Bioeconomia e uso eficiente dos recursos naturais
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Adaptação e mitigação de riscos climáticos
As cooperativas escolhidas participarão de painéis temáticos promovidos pelo Sistema OCB durante a conferência, em espaços oficiais de destaque, além de atividades paralelas nos pavilhões do governo brasileiro, coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e em espaços de parceiros institucionais.
Cooperativas selecionadas
A lista de cooperativas que representarão o cooperativismo brasileiro na COP30 contempla os ramos do cooperativismo, com projetos que envolvem desde produção agropecuária de baixo carbono, energia renovável e eficiência energética, até finanças verdes, bioeconomia e recuperação de áreas degradadas. “Nosso papel é mostrar ao mundo que o cooperativismo brasileiro já entrega soluções concretas para a transição climática justa”, destacou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.
Os cases selecionados terão duas formas de participação:
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Apresentação presencial, em painéis e debates nos espaços do cooperativismo na COP30;
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Exposição digital, com conteúdo exibido nos totens do evento e no portal Coop na COP30, além de campanhas e materiais de divulgação institucional.
A proposta é ampliar o alcance das boas práticas cooperativistas e reforçar a imagem do cooperativismo como modelo de negócios sustentável, inovador e alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Estamos construindo uma presença plural e representativa. A COP30 será o palco para mostrar a força das cooperativas brasileiras e como elas já contribuem, na prática, para o desenvolvimento de uma economia verde e inclusiva”, reforçou Tania.
Confira a lista das cooperativas selecionadas:
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Cases com presença física na COP30
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Cooperativa |
Título do Case |
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Sicredi Confederação |
Projetos de financiamento do empreendedorismo feminino, transição energética |
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Sicoob Confederação |
Programas de financiamento do desenvolvimento rural sustentável, do empreendedorismo e da inclusão bancária e produtiva de indígenas |
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Cresol Confederação |
Experiências de microcrédito para agricultura sustentável. |
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Coopatrans |
Case chocolates da Cacauway, um negócio de impacto social |
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Coopsertão |
Produção Sustentável na Caatinga: Agroecologia, água e solo |
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Cooxupé |
Protocolo Gerações - Resiliência Climática e Sustentabilidade na Cafeicultura Cooperativista |
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Sicoob Credip |
Robustas Amazônicos: cooperação e investimento em tecnologias mudam a realidade da agricultura, geram integração e salvam a floresta |
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Sicredi Confederação |
Quantificação de Riscos Climáticos como Ferramenta Estratégica para Proteção das Culturas Agrícolas dos associados |
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CCPR |
Enxergando Sentido Global – Práticas Nota 10 |
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Cooperativa Vinícola Aurora Ltda |
Estratégias para minimizar os impactos das mudanças climáticas na viticultura da Serra Gaúcha |
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COASA |
Nosso Solo, Nossa Colheita. Um case cooperativo que cultiva a sustentabilidade na agricultura |
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CAMTA |
Referência em produção a partir de sistemas agroflorestais, com manejo sustentável na Amazônia |
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Lar |
Programa de qualificação e certificação sustentável da produção de alimentos |
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Cooperativa Mirim Marajoara - SICOOB COOESA |
Cooperativa Mirim Marajoara: crianças e adolescentes unidos pela cooperação, cultivando futuro sustentável no Marajó |
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Recicle a Vida Cooperativa De Catadores do DF |
“Recicle a Vida: Economia Circular, Inclusão Social e Inovação na Reciclagem de Plásticos” |
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Cresol Encostas da Serra Geral |
Case Abelhas Nativas, Cooperativismo e Impacto: da Capital Nacional da Meliponicultura ao Protagonismo Internacional em Sustentabilidade, Educação e Renda |
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Central Sicoper-Cresol |
Cresol Siga: financiamento para saneamento, infraestrutura e gestão da água |
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Sicredi Confederação |
Programa de Captações Sustentáveis |
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Sicoob Confederação |
Cases em inclusão produtiva, geração de emprego e apoio comunitário |
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Cooperativa Agropecuaria Mista Terranova Ltda |
Energia solar como alternativa para reduzir custos na produção leiteira |
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Creral |
Bioroz e Cinroz: Biopolímeros sustentáveis a partir da casca e cinzas de casca de arroz associado a produção de energia pela casca de arroz |
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Sicredi Confederação |
Café Carbono Neutro |
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Sicoob São Miguel SC/PR/RS |
COOPENAD: Cooperação que ilumina um futuro sustentável |
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Sicredi Confederação |
Sicredi pelo Rio Grande: solidariedade e reconstrução após o desastre climático |
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Cresol Horizonte |
Incentivo a boas práticas ambientais na cadeia produtiva de bubalinos |
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Coomflona |
Manejo Florestal Sustentável na Flona do Tapajós |
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Coopercitrus |
Restauração que transforma: cooperação e parcerias pela água, floresta e clima |
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Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA |
Fortalecimento da Bioeconomia na Amazônia por Meio do Cooperativismo Sustentável |
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Cooperacre |
Arranjo produtivo da sociobioeconomia na Amazônia |
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Coopmetro |
PAV – Programa de Renovação de Frota: mobilidade sustentável e fortalecimento da economia local |
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Primato Cooperativa Agroindustrial |
SUÍNO VERDE - Energia Limpa do Campo ao Transporte |
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Sistema Ocemg |
Programa MinasCoop Energia |
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Coopernorte |
Cooperação Embrapa–COOPERNORTE: inovação e resiliência climática para a Amazônia |
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Coplana |
Tecnologias de agricultura de precisão, bioinsumos e soluções em baixo carbono |
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Cocamar |
Práticas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e produção sustentável em larga escala |
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Cases com conteúdo na COP30
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Cooperativa |
Título do Case |
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Sicoob Credicenm |
Formando Cidadãos Conscientes: Cooperativas Mirins e o Futuro Sustentável |
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CCPR |
Enxergando Sentido Global – Logística Nota 10 |
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CCPR |
Enxergando Sentido Global – Usina Fotovoltaica |
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CCPR |
Enxergando Sentido Global – Cooperando Com O Planeta |
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Sicredi Confederação |
Complexo Solar Sicredi Confederação |
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CCPR |
Enxergando Sentido Global – Recicla Mais |
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Sicoob Aracoop |
Fortalecimento Sustentável da Cadeia Produtiva da Piscicultura em Morada Nova de Minas |
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Sicoob Aracoop |
Financiamento de Usina Fotovoltaica para o Cooperativismo de produção de frutas em Pirapora MG |
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Sicoob Credinacional |
Micro Usinas Sicoob Credinacional: Energia Limpa e Impacto Social |
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Sicoob Coopemata |
Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde |
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Sicoob Credialto |
Compartilhando Energia, Multiplicando Saúde: Cooperando por uma Saúde Sustentável |
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Sicoob Centro |
Do cacau ao chocolate: cooperar é coisa nossa |
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Sicoob Montecredi |
O despertar de uma Terra Adormecida: A Fazenda Três Meninas, a cafeicultura regenerativa no Cerrado Mineiro e sua contribuição para o produtor, o consumidor e o planeta |
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Unicred União |
Projeto Integrado de Energia Renovável: Microusinas e Intercooperação da Unicred União |
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Cooperconcórdia |
Programa multiplicadores lixo zero |
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Turiarte |
Geração de renda sustentável com artesanato e turismo comunitário na Amazônia |
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Coopric |
Café com identidade: Sustentabilidade e resiliência na Chapada Diamantina |
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Copercampos |
Uma cooperativa sustentável – Ação local, impacto global |
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Coopercitrus |
Sistematização agrícola de precisão: transformando paisagens, reduzindo emissões e multiplicando renda |
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Coopernorte |
Programa de Produtividade COOPER+: inovação, sustentabilidade e aumento da produtividade no campo |
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Coopernorte |
CPAC – Pesquisa aplicada e resiliência climática para a agricultura cooperativa amazônica |
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Coopernorte |
Agroindústria COOPERNORTE: agregação de valor, segurança alimentar e sustentabilidade para o Pará |
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Cresol Confederação |
"Geração de Renda Sustentável contribuindo com a Valorização da Cultura Quilombola na Comunidade Vargem do Sal através do Artesanato em Licuri'' |
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Cresol Confederação |
Transição Agroecológica Participativa para Cadeias Hortícolas e Frutícolas no Brasil e Uruguai |
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Cresol Evolução |
Projeto Tampinhas Solidárias - Projeto de reciclagem de tampinhas |
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FECOGAP |
O Garimpo como Aliado do Desenvolvimento Sustentável e da Inclusão Social na Amazônia |
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Lar |
Cadeia de Proteína Animal da Lar Cooperativa: um Modelo de organização social e de desenvolvimento econômico |
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Lar |
Alimentação animal sustentável e de baixo carbono aliada á eficiência produtiva |
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Lar |
Lar Cooperativa: eficiência no uso dos recursos e geração de energia a partir de resíduos |
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Lar |
Produção sustentável de biodiesel como estratégia de redução de emissões e transição energética |
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Lar |
Redução da emissão de metano em dejetos de suínos, a partir da produção de energia elétrica por meio de biogás |
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Lar |
Da Fonte à Vida: Protegendo e Recuperando Nascentes |
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Lar |
Ferramenta de Impacto Sustentável com ênfase na agricultura de Precisão, redução de GEE e gestão de carbono no solo |
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Lar Cooperativa Corretora de Seguros |
Gestão inteligente de riscos climáticos com seguro agrícola |
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Sicoob Conexão |
Reinholz Chocolates: Empoderamento Feminino e Sustentabilidade no Campo |
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Sicoob Confiança |
Piscicultura Autossustentável com Energia Fotovoltaica e Integração Cooperativa |
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Sicoob Metropolitano |
Ativo Verde Digital: Preservação Ambiental com Blockchain |
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Sicredi Confederação |
Projeto Recuperando Nascentes |
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Unicred Ponto Capital |
Projeto Batalhão do Bem: o cooperativismo em ação! |
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Cooperativismo de crédito brasileiro em destaque! Em João Pessoa (PB), nos dias 16 e 17 de outubro, acontece o 5º Fórum Integrativo Confebras. Promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), o evento reúne lideranças, gestores e executivos de todo o país em dois dias de trocas, aprendizado e conexão em torno de um propósito comum: fortalecer o ecossistema cooperativo e projetar o futuro do cooperativismo de crédito. Na manhã desta quinta (16), a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da abertura oficial do Fórum com a palestra sobre as Ações do Ano Internacional das Cooperativas e COP30.
Tania destacou o protagonismo do cooperativismo brasileiro no cenário internacional e reforçou o papel das cooperativas na construção de uma economia mais sustentável, inclusiva e colaborativa. “O cooperativismo brasileiro tem mostrado, na prática, que é possível crescer com responsabilidade social e ambiental. O Ano Internacional das Cooperativas reforça essa mensagem e nos convida a ampliar nossa visibilidade, mostrando ao mundo que as cooperativas fazem parte da solução para os grandes desafios globais”, afirmou.
A superintendente apresentou dados que ilustram a força e o impacto socioeconômico do setor. Segundo o AnuárioCoop 2025, o país conta com 4,3 mil cooperativas e 25,8 milhões de cooperados, o equivalente a 12% da população brasileira. O cooperativismo movimenta R$ 757,9 bilhões em ingressos anuais, gera 578 mil empregos diretos e está presente em 469 municípios. “Esses números contam uma história de desenvolvimento inclusivo. As cooperativas geram renda, promovem educação financeira, fortalecem comunidades e estimulam o empreendedorismo local. Cada real movimentado pelas cooperativas retorna em benefícios para a sociedade”, destacou.
Com o tema Cooperativas constroem um mundo melhor, o Fórum propõe uma imersão em temas que vão desde liderança 5.0 e propósito até inovação tecnológica, intercooperação e sustentabilidade. A programação inclui palestras e painéis, além de espaços interativos de convivência, como a Feira de Negócios Cooperativistas e o Lounge Literário Confebras, que promove lançamentos de livros e sessões de autógrafos.
Após sua palestra, Tania também participou de um bate-papo no podcast ConectCoop, produzido pela Confebras. Ela compartilhou com o jornalista Gil Oliveira, impressões sobre o momento vivido pelo cooperativismo brasileiro e as perspectivas para o futuro do movimento no país e no mundo.
O evento continua nesta sexta-feira (17), com trilhas temáticas, painéis sobre inovação e ESG, além da leitura da Carta Aberta Coop Financeiro do Futuro, documento colaborativo que reunirá os principais aprendizados e propostas construídas ao longo dos dois dias para impulsionar ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil.
- Artigos em destaque na home: Artigo Secundário 1
Se você já leu gibis, com certeza conhece o personagem Chico Bento, um menino de 8 anos, que vive no campo e adora comer goiabas direto do pé. Criado pelo Mauricio de Sousa em 1963, o personagem tem atravessado gerações e conquistado fãs da vida no interior, em contato com a natureza. O que muita gente ainda não sabe é que o Chico Bento é cooperativista! É isso mesmo, a história do caipira mais amado do Brasil começou em uma cooperativa.
Em 1960, a Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), uma das maiores coops agrícolas da época, encomendou ao cartunista uma revista em quadrinhos que mostrasse a vida no campo de forma leve e divertida. Primeiro, foram criados os personagens Hiroshi e Zezinho, que, anos depois, ganharam a companhia de Francisco Antônio Bento - nome completo do Chico - nas tirinhas. O novo integrante fez tanto sucesso que ganhou sua própria revistinha e tornou-se um dos campeões de tiragem, ao lado de Mônica, personagem mais famosa de Mauricio de Sousa.
Com uma linguagem caipira e apreciando coisas boas da vida como nadar no rio e comer frutas frescas – principalmente goiabas – Chico conquistou o público de todas as idades com seu jeito aventureiro e carismático, sempre rodeado de amigos e animais.
Nas histórias encomendadas pela Cooperativa Agrícola de Cotia a Mauricio de Sousa, os personagens retratavam a importância do trabalho em equipe, da união e da valorização da vida no campo. A coop funcionou de 1927 até 1994 e, com Chico Bento, deixou para o país um símbolo cultural reconhecido até hoje.
Desde 2020, por exemplo, Chico é embaixador do WWF por suas histórias que sempre destacam a importância de preservar a natureza. No ano passado, as aventuras do menino da roça também viraram filme: o longa-metragem Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa, premiado e reconhecido pelo público. E tudo isso começou no coop!
O coop é pop
Além do personagem dos quadrinhos, o cooperativismo se conecta à cultura em outras áreas, mostrando que a colaboração também é parte da nossa identidade. Recentemente, o coop foi destaque em duas novelas da TV Globo: em Terra e Paixão, cooperativas agropecuárias e financeiras eram cenários importantes para a trama; já No Rancho Fundo abordou o cooperativismo de crédito e seu impacto no desenvolvimento local.
Nas telonas, o filme No Ritmo do Coração, vencedor do Oscar 2022, conta a história de Ruby Rossi, a única ouvinte em uma família de pescadores surdos. Um dos pontos centrais da narrativa é a criação de uma cooperativa de pescadores, que garante melhores condições de trabalho e renda para a família e permite que a protagonista possa seguir seu sonho de se tornar uma artista em outra cidade.
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Cancelamento da sessão conjunta do Congresso Nacional é criticada pelo setor produtivo
O Sistema OCB, junto a outras entidades representativas do setor produtivo nacional, assinou nota oficial manifestando descontentamento com o cancelamento da sessão conjunta do Congresso Nacional que analisaria os vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental. O adiamento, segundo a Coalizão das Frentes Produtivas, representa um retrocesso no diálogo entre os setores econômicos e o poder público, comprometendo o avanço de um marco regulatório essencial para o desenvolvimento sustentável do país.
A decisão de postergar a deliberação — tomada após apelo do governo — frustrou expectativas de diversos segmentos produtivos, que há meses se mobilizam em favor de uma legislação moderna e equilibrada. A Coalizão defende que a Lei Geral do Licenciamento Ambiental seja mantida em sua integridade, de forma a garantir segurança jurídica, previsibilidade e respeito ao pacto federativo, bem como permitir que estados e municípios exerçam com clareza seu papel no processo de licenciamento.
O grupo alerta ainda que os vetos presidenciais descaracterizam a estrutura da lei, o que compromete sua aplicação prática e gera insegurança regulatória. Com a entrada em vigor prevista para fevereiro de 2026, a ausência de dispositivos centrais poderá deixar entes federativos sem base legal clara para conduzir licenciamentos e abrir espaço para paralisações de obras, empreendimentos e atividades essenciais em todo o país.
Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, a manutenção do diálogo e o fortalecimento da legislação ambiental equilibrada são fundamentais para o futuro do Brasil. “O cooperativismo sempre defendeu o desenvolvimento sustentável, com equilíbrio entre produção e preservação. O que o setor produtivo busca é uma lei que traga segurança jurídica e eficiência, permitindo que o país cresça de forma responsável. O adiamento da votação representa um passo atrás nesse esforço coletivo”, destacou.
A nota reforça que a defesa da apreciação dos vetos não trata de uma disputa entre economia e meio ambiente, mas da construção de um caminho conjunto para o crescimento com responsabilidade. “O Brasil precisa de estabilidade regulatória para continuar gerando emprego, renda e inovação, sem abrir mão da sustentabilidade”, conclui o texto.
A manifestação é assinada por 12 frentes parlamentares, entre elas a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que integra a Coalizão das Frentes Produtivas.
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Na edição desta semana do Vozes do Cooperativismo, o tema foi “Como se organizam as cooperativas de trabalho”, com a participação de Cristina Bandeira, presidente da Cooperativa de Trabalhos dos Profissionais de Enfermagem e de Saúde do Nordeste do Estado do Ceará (Coopernordeste-CE) e representante do Ramo Trabalho e Produção de Bens e Serviços no Sistema OCB/CE, e Osmiro Barreto, presidente da Cooperativa dos Pediatras do Ceará (Cooped-CE). A conversa foi conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita, do Sistema OCB/CE.
As cooperativas de trabalho são organizações formadas por profissionais que se unem para melhorar suas condições econômicas e profissionais. Regidas pela Lei nº 12.690/2012, essas cooperativas promovem autonomia, autogestão e desenvolvimento coletivo, fortalecendo o papel do trabalhador como protagonista do próprio sustento.
No Ceará, o ramo Trabalho reúne 22 cooperativas formalmente cadastradas, abrangendo profissionais como enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas e técnicos de laboratório. No cenário nacional, o segmento conta com 597 cooperativas, 187 mil cooperados e 8,2 mil empregos diretos, movimentando cerca de R$ 4,8 bilhões em receitas, R$ 2,5 bilhões em ativos e R$ 378 milhões em sobras — valores que retornam aos cooperados, reforçando o caráter solidário e sustentável do modelo.
Durante o programa, Cristina Bandeira destacou o papel transformador das cooperativas de trabalho:
“Ser cooperativista é garantir o próprio sustento por meio da união. Trabalhar em cooperativa é algo fascinante para quem acredita no cooperativismo. Esse ramo abre espaço no mercado, tanto público quanto privado, para profissionais que, sozinhos, talvez não conseguissem ingressar. A cooperativa de trabalho oferece capacitação, encaminha e acompanha o profissional, mesmo sem experiência, até que ele esteja preparado para atuar.”
Fundada em 2014, a Coopernordeste-CE reúne mais de 2 mil cooperados ativos em atuação na capital e no interior do estado. A cooperativa vem expandindo sua atuação para o exterior, com uma parceria firmada com a Alemanha para envio de profissionais da enfermagem, que já se preparam para atuar no país europeu a partir de 2026.
Já o Dr. Osmiro Barreto destacou a trajetória de sucesso da Cooped-CE, que completou 30 anos de fundação:
“Nossa cooperativa nasceu da necessidade de valorização dos pediatras no Ceará. Em 1995, 41 médicos decidiram se unir em busca de melhores condições de trabalho e remuneração. Hoje somos 1.166 pediatras cooperados, todos especialistas ou com residência médica.”
Ele também ressaltou o protagonismo das mulheres na cooperativa:
“Enquanto muitas cooperativas ainda buscam maior inclusão feminina, na Cooped a realidade é inversa — 82% dos nossos cooperados são mulheres, e elas também lideram em produtividade e faturamento. É um motivo de grande orgulho.”
A Lei 12.690/2012 também marcou a evolução da cooperativa, que passou a adotar o modelo de cooperativa de trabalho, garantindo direitos como repouso anual remunerado, entre outros benefícios.
Cooperativismo que transforma
As duas cooperativas exemplificam o verdadeiro espírito cooperativista: além de gerar trabalho, renda e oportunidades, promovem ações sociais voltadas à comunidade. A Cooped-CE, por exemplo, foi premiada no SomosCoop 2022 por um de seus projetos de impacto social e, junto com a Coopernordeste-CE, participa de programas e iniciativas articuladas pelo Sistema OCB/CE que fortalecem a atuação comunitária das cooperativas, como o Dia C de Cooperar, realizado anualmente em todo o país.
O episódio evidenciou que o Ramo Trabalho e Produção de Bens e Serviços é um dos mais representativos do cooperativismo cearense, um setor que cresce, inova e transforma vidas, tendo como base a solidariedade, a cooperação e o desenvolvimento coletivo.
Sobre o Vozes do Cooperativismo
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).
Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.
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Vivemos um momento em que o mundo busca caminhos para equilibrar crescimento econômico e bem-estar social. Entre tantas respostas possíveis, o cooperativismo de crédito se reafirma como uma das mais consistentes — porque coloca as pessoas no centro das decisões e entende que a prosperidade só tem sentido quando é compartilhada.
O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), celebrado em 16 de outubro, convida o mundo a refletir sobre esse modelo que alia eficiência financeira, propósito social e desenvolvimento local. Em 2025, o tema escolhido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU) — Cooperação para um mundo próspero — traduz com precisão o que o cooperativismo representa hoje: uma forma moderna e humana de fazer finanças, onde a rentabilidade se mede também pelo impacto positivo gerado nas comunidades.
No Brasil, o cooperativismo de crédito já é uma força de transformação concreta. São 689 cooperativas, mais de 20 milhões de cooperados e 10 mil pontos de atendimento, muitos deles em cidades onde não há nenhuma outra instituição financeira. Isso significa que o acesso ao crédito, à poupança e à educação financeira chega a lugares e pessoas que, historicamente, estavam à margem do sistema. As cooperativas ampliam oportunidades, estimulam o empreendedorismo e fortalecem economias locais.
E o impacto vai muito além. Em 2024, o setor movimentou R$ 455 bilhões em operações de crédito e ultrapassou R$ 885 bilhões em ativos, com crescimento superior a 20% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, mantém uma carteira verde de mais de US$ 10 bilhões, apoiando projetos de energia limpa, agricultura de baixo carbono e práticas sustentáveis de produção. Esses números expressam o equilíbrio entre desempenho econômico e compromisso socioambiental — um diferencial que tem colocado o cooperativismo brasileiro em destaque no cenário global.
Os resultados mais valiosos, no entanto, nem sempre cabem nas planilhas. Eles aparecem nas histórias das pessoas e nas transformações das comunidades. Cada empréstimo concedido, cada ação de capacitação ou fundo social representa a materialização de um princípio que sustenta o movimento cooperativo desde sua origem: o de que o desenvolvimento é coletivo.
Essa essência está refletida também na campanha nacional lançada este ano pelo Sistema OCB e pelas cooperativas do segmento: No crédito ou no débito? No coop!. Inspirada em uma pergunta simples do cotidiano, a iniciativa traduz o sentido da escolha cooperativa — uma decisão consciente de fazer parte de uma rede que multiplica prosperidade. Dizer “no coop” é reconhecer que o dinheiro pode ser um instrumento de transformação, quando usado com propósito e responsabilidade.
Os investimentos sociais realizados pelas cooperativas, somados à distribuição de resultados aos cooperados, geram bilhões de reais em benefícios econômicos e sociais todos os anos. São recursos que voltam para as comunidades em forma de educação, cultura, saúde e desenvolvimento local. Essa lógica circular do cooperativismo — onde o resultado coletivo impulsiona o progresso de todos — mostra que é possível fazer finanças de um jeito diferente e sem abrir mão da eficiência.
O DICC 2025 nos convida, portanto, a celebrar o que o cooperativismo de crédito tem de mais genuíno: sua capacidade de unir o econômico ao humano. De conectar pessoas, ideias e propósitos em torno de um objetivo comum. Em um tempo em que se fala tanto em inovação e sustentabilidade, o cooperativismo de crédito mostra que a verdadeira inovação está em colocar a cooperação no centro. Porque prosperar junto não é apenas um ideal — é o caminho mais inteligente e sustentável para o futuro.
Fonte: MundoCoop
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Entre os dias 6 e 9 de outubro de 2025, o Sistema OCB/CE – Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará levou representantes da Cooperativa dos Agricultores Familiares da Região Norte do Estado do Ceará (Coopenort) a uma missão técnica em Minas Gerais, com o objetivo de promover intercâmbio de conhecimento e fortalecer a intercooperação entre cooperativas agropecuárias. A iniciativa contou com o apoio da OCEMG – Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e do Sistema OCB Nacional.
A comitiva visitou a Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba (Coopadap), onde foi recebida pelo superintendente Cristiano Kano e pela equipe técnica da cooperativa. O grupo participou de visitas aos campos experimentais, ao packing house de cenoura e alho e ao laboratório de qualidade de café. Durante a missão, foram debatidos temas sobre fitotecnia, irrigação, mecanização, bioinsumos e governança cooperativa, além da importância da pesquisa aplicada e da integração entre produção e mercado.
Na manhã do dia 9, a comitiva visitou a indústria Vitalle Foods, em Luz-MG, referência em processamento e acondicionamento de legumes embalados a vácuo, fortalecendo a compreensão sobre agregação de valor, aproveitamento de produtos, economia circular e exportação.
“Aprendemos a conservar melhor nossos produtos na pós-colheita. A pesquisa e o conhecimento técnico são fundamentais para o desenvolvimento do negócio. Inovar é preciso”, afirmou Manfredo Lins e Silva, gerente de Inovação do Sistema OCB/CE. “A serra da Ibiapaba é muito parecida com São Gotardo, a Coopenort é exemplo de desenvolvimento e pioneirismo, assim como foi a Coopadap no desenvolvimento desta região de Minas Gerais…”, completou.
A experiência reforçou a relevância da intercooperação como estratégia de crescimento sustentável e desenvolvimento regional. Segundo o presidente da Coopenort, Daniel Souza, “a visita mostrou que temos uma trilha sólida a seguir e podemos crescer muito nos próximos anos, a exemplo da Coopadap”.
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As cooperativas fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Em 2024, uma pesquisa do Sistema OCB revelou que 77% dos entrevistados conheciam pelo menos uma coop e que para 63% das pessoas o fato de um produto ser cooperativista influencia diretamente sua decisão de compra.
O cooperativismo produz alimentos e bebidas – como grãos, carnes, lácteos, café e vinho –, roupas, calçados, acessórios, móveis, peças artesanais, além de serviços nas áreas de educação, saúde, finanças e infraestrutura. Todos eles têm um diferencial: são feitos de forma justa, inclusiva e sustentável.
“O cooperativismo é um modelo de negócios que tem o que o novo consumidor busca: confiança e propósito. Além da qualidade dos seus produtos e serviços, as cooperativas se destacam por valorizar a sustentabilidade, diversidade, inclusão, transparência e atendimento ao cliente. E cada vez mais brasileiros estão fazendo essa escolha”, afirma a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.
Identificar os produtos das cooperativas é fácil: eles têm o carimbo SomosCoop, uma marca nacional que garante a identidade cooperativista, representa confiança, ética, responsabilidade social e compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Reunimos 5 motivos para mostrar que comprar de cooperativas é um bom negócio, com exemplos práticos:
1- Garantia de qualidade e procedência
Quando você escolhe o produto ou serviço de uma cooperativa pode ficar tranquilo sobre a origem e as condições adequadas de produção. No cooperativismo, as pessoas estão em primeiro lugar e isso faz a diferença para quem produz e quem consome. As cooperativas valorizam boas práticas, respeitam normas sanitárias, ambientais e trabalhistas e têm compromisso com a qualidade. Muitas coops também têm produtos com certificação de origem e rastreabilidade, que permitem identificar com precisão onde e como um produto foi feito.
Na Cooperativa de Produção e Desenvolvimento do Povo Paiter Suruí (Coopaiter), que atua na Terra Indígena Sete de Setembro – divisa entre Rondônia e Mato Grosso – 200 cooperados indígenas produzem café e castanha de forma sustentável, em meio à floresta. O café da cooperativa já recebeu um prêmio nacional e abastece a maior indústria do país.
2 - Valorização do trabalho justo e da produção sustentável
As cooperativas geram emprego e renda e promovem o trabalho decente. Segundo dados do Anuário do Cooperativismo 2024, as coops brasileiras geram 550.611 empregos diretos e pagam cerca de R$31 bilhões em salários e encargos. Tudo isso sem abrir mão de processos que garantem a preservação do meio ambiente, com o uso responsável dos recursos naturais, valorização da energia renovável, gestão de resíduos e práticas agrícolas sustentáveis, promovendo um ciclo produtivo responsável e consciente.
A Coopercitrus, gigante do ramo agropecuário, é reconhecida internacionalmente por práticas sustentáveis e uso de tecnologias inovadoras para promover a agricultura regenerativa. A cooperativa promove o reflorestamento e a recuperação de áreas degradadas e utiliza técnicas como o plantio direto, que protege o solo e ajuda a evitar a emissão de gases de efeito estufa.
3- Consumo com propósito
O consumidor consciente busca marcas que têm compromisso verdadeiro com as pessoas e com a sustentabilidade. As cooperativas estão alinhadas a essa demanda e têm seu papel para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com um modelo de negócios que valoriza a diversidade, a inclusão e a distribuição justa dos resultados, as coops têm contribuído para a redução da pobreza, combate à fome, igualdade de gênero, educação de qualidade, trabalho decente e outras metas globais.
A Sabor do Canto, cooperativa formada em Belo Horizonte (MG), é um exemplo de como o cooperativismo pode ser uma ferramenta de transformação social. Criada para organizar e oferecer oportunidades a pessoas em situação de rua, a coop produz lanches e presta serviços de alimentação para eventos. Parte da produção é destinada para Centros de Referência para Pessoas em Situação de Rua da região central da capital mineira.
4- Fortalecimento da economia local
Cada vez que você escolhe o produto de uma cooperativa, essa decisão tem impacto sobre toda a comunidade. Um estudo do Sistema OCB e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) comprovou que a presença do cooperativismo melhora os indicadores econômicos de um município. De acordo com a pesquisa, cidades com cooperativas têm, em média, um incremento de R$ 5,1 mil no Produto Interno Bruto (PIB) por habitante e um adicional de 28,4 novos empregos formais por 10 mil habitantes. Onde tem coop, há geração de valor e mais prosperidade para as pessoas.
No interior da Bahia, em Uauá, um pequeno município de 25 mil habitantes, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) reúne 285 famílias de agricultores, que produzem umbu e maracujá do mato e transformam as frutas em doces, compotas, geleias, sucos e polpas. Com a cooperativa, os produtores garantem acesso a mercados e preços justos. Além dos benefícios diretos para os cooperados, a Coopercuc gera impacto positivo para mais de 2,5 mil pessoas na cidade, com ações de desenvolvimento sustentável, geração de renda e fortalecimento da agricultura familiar na região.
5- Distribuição justa dos resultados entre quem produz
Ao contrário de empresas tradicionais, as cooperativas distribuem seus resultados entre os cooperados – que são sócios e donos do negócio – promovendo justiça econômica. Em todos os segmentos em que o cooperativismo atua, o princípio é o mesmo: cada cooperado recebe uma parte dos resultados proporcionalmente à sua contribuição e tem mais oportunidades de prosperar. O impacto dessa forma de gestão é ainda mais visível entre pequenos empreendedores e profissionais que formam cooperativas para alcançar mais consumidores e mercados.
Nas cooperativas de crédito – como Sicredi, Sicoob, Ailos, Cresol e Unicred – os resultados financeiros (as chamadas sobras) são distribuídos entre os cooperados diretamente na conta, ao final de cada ano. Além disso, uma parcela significativa dos recursos é reinvestida nas comunidades, financiando projetos e iniciativas que beneficiam diretamente os cooperados e suas famílias.